Existe uma questão que sempre é colocada quando o tema é globalização: a relação entre desenvolvimento econômico e a proteção ao meio ambiente. As imagens abaixo foram feitas pela NASA (Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica – na sigla em inglês) em 2 momentos distintos e mostram a enorme redução da poluição na China, durante a quarentena imposta pelo governo devido a pandemia da COVID-19.
Pensando sobre esta questão responda:
A – O que é desenvolvimento sustentável?
B – Por que tantas empresas instalam suas unidades produtivas naquele país?
C – Em sua opinião, qual dois 2 fatores possui maior importância: desenvolvimento econômico ou proteção ao meio ambiente. Explique o por quê.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A) Desenvolvimento sustentável: Podemos caracterizar de forma correta o desenvolvimento sustentável como aquele que ocorre atrelado ao cuidado com o meio ambiente. Isto é, que visa fugir da ideia de desenvolvimento do passado, que estava literalmente relacionado com os desmatamentos além de demais degradações.Esse conceito evidencia que por meio da proteção do meio ambiente também é possível existir desenvolvimentismo econômico, felizmente.
A) Desenvolvimento sustentável: A expressão desenvolvimento sustentável é utilizada para designar um modelo econômico que busque conciliar desenvolvimento econômico à preservação e manutenção dos recursos naturais disponíveis. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), desenvolvimento sustentável é definido como “aquele que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.
B)O início da atividade das empresas multinacionais remonta ao final do século XIX e início do século XX, mas a primeira delas surgiu muito tempo antes: a Companhia das Índias Orientais, fundada no ano de 1600 e responsável pelo monopólio do comércio com o oriente durante cerca de 200 anos sob a tutela do governo britânico. De todo modo, a proliferação das multinacionais pelo mundo só se concretizou, de maneira mais consolidada, a partir de meados do século XX, após a Segunda Guerra Mundial. A multinacional pode entrar em um novo país de diversas formas: pela distribuição simples de suas mercadorias e expansão de seus mercados, pela instalação de filiais e fábricas ou até pela migração completa de sua sede e sistemas produtivos. Muitas delas, para driblar tarifas alfandegárias, optam por instalar suas fábricas em outros países, mas deixam suas sedes administrativas em seu território original ou em cidades globais, mantendo a produção próxima do mercado consumidor e a administração próxima dos grandes espaços de poder econômico. Os principais objetivos de uma empresa multinacional quando desloca ou expande o seu processo produtivo para outros países são a busca por matérias-primas com fácil acesso, a obtenção de mão de obra mais barata, a redução do pagamento de impostos, entre outros. O principal mercado de atuação são os países subdesenvolvidos e, principalmente, os emergentes, que apresentam boas condições para investimentos estrangeiros. Esses países, aliás, passaram por um tardio processo de industrialização, que esteve diretamente atrelado à instalação de fábricas pertencentes a multinacionais, o que os tornou muito dependentes dessas empresas e de seu capital para a geração de empregos e crescimento de suas economias. Além disso, nesses países, é comum que as multinacionais também se fundam, comprem ou realizem joint ventures com empresas do próprio país, o que as possibilita uma expansão ainda maior de mercado. Atualmente, as empresas multinacionais controlam a maior parte do mercado nacional e internacional, dominando os meios publicitários e estando direta ou indiretamente presentes na produção da maior parte dos produtos que consumimos. Formam-se, em muitos segmentos, verdadeiros oligopólios constituídos não apenas por empresas, mas por imensos conglomerados compostos pela união de grandes companhias internacionais.
Explicação:
O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu com o nome de ecodesenvolvimento nos anos 1970. Foi fruto do esforço para encontrar uma terceira via opcional àquelas que opunham, de um lado, desenvolvimentistas e, de outro, defensores do crescimento zero. Para estes últimos, chamados de "veristas" ou (pejorativamente) "neomalthusianos", os limites ambientais levariam a catástrofes se o crescimento econômico não cessasse. A controvérsia opondo desenvolvimentistas e "veristas" inicia-se com publicação do relatório preparado pelo casal Meados, do MIT, sob os auspícios do chamado Clube de Roma, sobre os limites ambientais ao crescimento econômico (Meadows et al., 1972)3 cuja conclusão fora que o crescimento econômico precisava parar para se evitar que o esgotamento dos recursos naturais e a poluição provocassem uma queda brusca do nível de vida.