existe uma prova para conseguir uma bolsa de estudos em faculdades do exterior?
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
Olá!
Existe sim! Uns exemplos pelo mundo:
ALEMANHA
A maneira mais comum de entrar em uma instituição alemã é realizando um teste chamado Abitur, feito pelos alunos durante os dois últimos anos do ensino médio. É preciso escolher entre quatro e cinco matérias, desde que três áreas de estudo sejam obrigatoriamente cumpridas. As opções são Linguagens, Literatura e Artes; Ciências Sociais; Matemática, Ciências Naturais e Tecnologia; ou Esportes.
São dois os tipos de universidades no país: Universitäten e Fachhochschulen (que correspondem às palavras universidade e faculdade, respectivamente). A primeira funciona como a versão que conhecemos de ensino superior e está relacionada a teorias e pesquisas. Já a segunda tem como foco a ciência aplicada e exige cada vez mais a prática do estudante – em alguns casos ele ainda precisa fazer um estágio para completar o processo de inscrição.
Entretanto, algumas escolas têm seu próprio exame e não exigem o Abitur, mas pedem que o aluno faça um teste de aptidão. Ainda há uma terceira chance para quem não fez nenhuma dessas provas, o Hochbegabtenstudium, em tradução livre “escola para os talentosos”, em português. O jovem com habilidades intelectuais que tiver, no mínimo, 16 anos pode aplicar para um teste de QI e, assim, conseguir sua vaga na universidade.
CHINA
Considerado um dos exames mais difíceis do mundo, o Gaokao é uma espécie de “vestibular” na China. É realizado durante três dias e exige dos alunos conhecimentos de matemática, inglês e chinês. Além disso, é preciso escolher entre matérias de ciência (biologia, química ou física) ou humanidades (história, geografia ou educação política) – o estudante seleciona aquela que tem mais a ver com o que ele estudará na universidade.
Depois de responder as questões, ele ainda deve escolher entre dois temas e escrever uma redação em apenas uma hora. Instituições mais prestigiadas pedem notas maiores, que também variam de acordo com a província do país. Por ser uma das mais competitivas, Jiangsu, por exemplo, exige mais pontos do que outras áreas, como o Tibet.
ESTADOS UNIDOS
Entrar em uma universidade norte-americana significa ter um preparo com meses – às vezes até anos – de antecedência. São etapas e mais etapas que necessitam paciência e organização do candidato. O primeiro passo é escolher para quais escolas o aluno deseja se candidatar, e o ideal é ter sempre mais de uma opção. No entanto, fazer diversas aplicações não é indicado, já que os processos são muito difíceis e ainda há chances de você gastar bastante com as taxas exigidas.
Após a escolha das universidades, será necessário a entrega de documentos (pessoais e referentes à sua vida acadêmica). As instituições exigem todas essas informações sobre o aluno, como, por exemplo, a comprovação de atividades extra-curriculares e cartas de recomendação de professores e diretores. Uma entrevista também pode ser agendada, então é sempre bom estar preparado.
Vale lembrar ainda que é preciso fazer uma prova. São dois tipos, sendo o mais conhecido o SAT. O exame exige mais habilidade do que conhecimento e é dividido em três seções: redação, matemática e leitura crítica. Porém, algumas escolas podem exigir o SAT II, que testa suas noções nas áreas de inglês, matemática, história, ciência e linguagens.
A outra opção é o ACT. As perguntas são baseadas em tudo o que você aprendeu na escola e os assuntos exigidos são inglês, leitura, matemática e ciência.
FRANÇA
Existem diversos tipos de instituições francesas, entre elas as particulares, as próprias universidades e as “grandes écoles”, que são mais seletivas, prestigiadas e formam alunos que costumam dominar o setor público e privado do país. Por esse motivo, a admissão é mais rigorosa. A maioria dos estudantes precisa realizar um curso preparatório de dois anos – na área de ciências, literatura ou economia – para depois competir nos exames nacionais.
Após essa etapa, que inclui questões escritas, os candidatos que tiverem sucesso ainda precisam passar por um teste oral, no qual é exigido que um problema seja resolvido. Os alunos devem apresentar a determinada questão a um professor, que será responsável por fazer perguntas sobre o assunto e definir a nota, capaz ou não de aprovar a pessoa em uma “grande école”.
Já o processo mais comum encarado pelos franceses é o baccalauréat, que determina a entrada ou não em uma universidade. É comum que os jovens façam a prova logo após o término do ensino secundário, apesar de não ser algo obtigatório. Quem não tiver o baccalauréat pode fazer ainda um exame específico da escola.
Se você quiser mais, colocarei nos comentários.
ESPERO TER AJUDADO!!
Boa noite e bons estudos!
Existe sim! Uns exemplos pelo mundo:
ALEMANHA
A maneira mais comum de entrar em uma instituição alemã é realizando um teste chamado Abitur, feito pelos alunos durante os dois últimos anos do ensino médio. É preciso escolher entre quatro e cinco matérias, desde que três áreas de estudo sejam obrigatoriamente cumpridas. As opções são Linguagens, Literatura e Artes; Ciências Sociais; Matemática, Ciências Naturais e Tecnologia; ou Esportes.
São dois os tipos de universidades no país: Universitäten e Fachhochschulen (que correspondem às palavras universidade e faculdade, respectivamente). A primeira funciona como a versão que conhecemos de ensino superior e está relacionada a teorias e pesquisas. Já a segunda tem como foco a ciência aplicada e exige cada vez mais a prática do estudante – em alguns casos ele ainda precisa fazer um estágio para completar o processo de inscrição.
Entretanto, algumas escolas têm seu próprio exame e não exigem o Abitur, mas pedem que o aluno faça um teste de aptidão. Ainda há uma terceira chance para quem não fez nenhuma dessas provas, o Hochbegabtenstudium, em tradução livre “escola para os talentosos”, em português. O jovem com habilidades intelectuais que tiver, no mínimo, 16 anos pode aplicar para um teste de QI e, assim, conseguir sua vaga na universidade.
CHINA
Considerado um dos exames mais difíceis do mundo, o Gaokao é uma espécie de “vestibular” na China. É realizado durante três dias e exige dos alunos conhecimentos de matemática, inglês e chinês. Além disso, é preciso escolher entre matérias de ciência (biologia, química ou física) ou humanidades (história, geografia ou educação política) – o estudante seleciona aquela que tem mais a ver com o que ele estudará na universidade.
Depois de responder as questões, ele ainda deve escolher entre dois temas e escrever uma redação em apenas uma hora. Instituições mais prestigiadas pedem notas maiores, que também variam de acordo com a província do país. Por ser uma das mais competitivas, Jiangsu, por exemplo, exige mais pontos do que outras áreas, como o Tibet.
ESTADOS UNIDOS
Entrar em uma universidade norte-americana significa ter um preparo com meses – às vezes até anos – de antecedência. São etapas e mais etapas que necessitam paciência e organização do candidato. O primeiro passo é escolher para quais escolas o aluno deseja se candidatar, e o ideal é ter sempre mais de uma opção. No entanto, fazer diversas aplicações não é indicado, já que os processos são muito difíceis e ainda há chances de você gastar bastante com as taxas exigidas.
Após a escolha das universidades, será necessário a entrega de documentos (pessoais e referentes à sua vida acadêmica). As instituições exigem todas essas informações sobre o aluno, como, por exemplo, a comprovação de atividades extra-curriculares e cartas de recomendação de professores e diretores. Uma entrevista também pode ser agendada, então é sempre bom estar preparado.
Vale lembrar ainda que é preciso fazer uma prova. São dois tipos, sendo o mais conhecido o SAT. O exame exige mais habilidade do que conhecimento e é dividido em três seções: redação, matemática e leitura crítica. Porém, algumas escolas podem exigir o SAT II, que testa suas noções nas áreas de inglês, matemática, história, ciência e linguagens.
A outra opção é o ACT. As perguntas são baseadas em tudo o que você aprendeu na escola e os assuntos exigidos são inglês, leitura, matemática e ciência.
FRANÇA
Existem diversos tipos de instituições francesas, entre elas as particulares, as próprias universidades e as “grandes écoles”, que são mais seletivas, prestigiadas e formam alunos que costumam dominar o setor público e privado do país. Por esse motivo, a admissão é mais rigorosa. A maioria dos estudantes precisa realizar um curso preparatório de dois anos – na área de ciências, literatura ou economia – para depois competir nos exames nacionais.
Após essa etapa, que inclui questões escritas, os candidatos que tiverem sucesso ainda precisam passar por um teste oral, no qual é exigido que um problema seja resolvido. Os alunos devem apresentar a determinada questão a um professor, que será responsável por fazer perguntas sobre o assunto e definir a nota, capaz ou não de aprovar a pessoa em uma “grande école”.
Já o processo mais comum encarado pelos franceses é o baccalauréat, que determina a entrada ou não em uma universidade. É comum que os jovens façam a prova logo após o término do ensino secundário, apesar de não ser algo obtigatório. Quem não tiver o baccalauréat pode fazer ainda um exame específico da escola.
Se você quiser mais, colocarei nos comentários.
ESPERO TER AJUDADO!!
Boa noite e bons estudos!
Perguntas interessantes
Ed. Física,
8 meses atrás
Matemática,
8 meses atrás
Matemática,
8 meses atrás
História,
1 ano atrás
Direito,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás