Ed. Física, perguntado por leonardobarbosagrac, 4 meses atrás

Existe uma grande diferença relacionada à questão de gênero no esporte brasileiro. As modalidades femininas possuem menor espaço na mídia e menos investimentos. Essa situação é estabelecida pela cultura esportiva para meninas. Historicamente, o esporte sempre foi visto como uma atividade que as mulheres deveriam praticar com limites em função de sua condição física supostamente inferior. Atualmente, estudos fisiológicos apresentam dados que amparam a participação esportiva das mulheres, sendo capazes de suportar plenamente as cargas competitivas e de treinamento. A diferença fica por conta da capacidade absoluta de produzir força menor em função das características biológicas diferentes dos homens. Por quais motivos esta injustiça de condições acontecia e ainda acontece no esporte brasileiro? Considere as afirmativas abaixo:

I – A mulher sempre foi tida como o “sexo frágil” e, até a década de 1970, era proibida por lei de praticar modalidades esportivas que levassem à fadiga exagerada.

II – A justificativa médico-higienista reforçava a ideia de que o exercício físico extenuante afetaria as funções reprodutivas da mulher.

III – Devido à educação e aos preconceitos, a mulher foi sempre direcionada à dança, às habilidades manuais, à culinária e ao cuidado com as crianças.

IV – As mulheres produzem menos testosterona e, por esse motivo, possuem massa muscular menos desenvolvida, tornando-as inapta à prática de modalidades de força e impacto, tais como futebol, rugby, levantamento de peso e lutas, pois estas modalidades geram mais lesões nas mulheres.

V – É da natureza biológica da mulher as seguintes capacidades físicas: harmonia, equilíbrio, graciosidade e elasticidade, enquanto os homens possuem capacidade de força, potência, velocidade e forças maiores do que as mulheres, além de maior tolerância à dor.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a.
I, II e III.

b.
I, III e V.

c.
I, II, IV e V.

d.
I, III e IV.

e.
II, III e V.

Soluções para a tarefa

Respondido por akasoares
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Resposta:

Letra a, I, II e II estão corretas

Explicação:

Está na página 13 do Livro texto na Unidade III

Existe uma grande diferença relacionada à questão de gênero no esporte brasileiro. De forma geral, as modalidades femininas possuem menor espaço na mídia e menos investimentos. Seguindo a lógica ilustrada anteriormente, percebe-se que essa situação é estabelecida pela cultura esportiva para meninas. Historicamente, o esporte sempre foi visto como uma atividade que as mulheres deveriam praticar com limites em função de sua condição física supostamente inferior. A mulher sempre foi tida como o “sexo frágil” e, até a década de 1970, era proibida por lei de praticar modalidades esportivas que levassem à fadiga exagerada. O futebol, futebol de salão (futsal), lutas, levantamento de peso, entre outras, eram modalidades esportivas proibidas para as mulheres. A justificativa médico-higienista reforçava a ideia de que o exercício físico extenuante afetaria as funções reprodutivas da mulher. A

condição da maternidade era vista como prioritária, pois o papel de mãe era a principal e mais sagrada função da mulher na sociedade (GOELLNER, 2005).

Atualmente, estudos fisiológicos apresentam dados que amparam a participação esportiva das mulheres

– elas são capazes de suportar plenamente as cargas competitivas e de treinamento. A diferença fica por conta da capacidade absoluta de produzir força menor em função das características biológicas distintas das dos homens. Por exemplo, a mulher produz menos testosterona, o que ocasiona uma menor quantidade de massa muscular e, consequentemente, uma menor condição de aplicação de força.

Respondido por emanuellembzanp7g1ay
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Resposta:

RESPOSTA CORRETA: (A)

I, II e III.

Explicação:

Comentário: As mulheres foram discriminadas sem fundamentação como menos capazes de fazer esforços físicos vigorosos. Os médicos alegavam que a fadiga excessiva poderia afetar as funções reprodutivas das mulheres. Apesar de possuírem menos massa muscular, as mulheres são plenamente capazes de realizarem esforços vigorosos, apesar da capacidade absoluta de força ser menor do que a dos homens.

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