Exercicio 1)
Assim, aquele que permanece firme e teme as coisas que deve, por um fim correto, da maneira que convém e no
momento oportuno, ou que se mostra confiante sob as mesmas condições, é um homem corajoso, pois as ações e
emoções do corajoso estão de acordo com o que é meritório e segue o que a razão prescreve. O fim de toda atividade é o
que está conforme com as disposições de caráter das quais ele procede, e para o corajoso a coragem é nobre. Tal será,
pois, também o fim que persegue o corajoso, já que uma coisa sempre se define por seu fim; é, por conseguinte, porque
isto é nobre que o corajoso enfrenta os perigos e age conforme as disposições de caráter das quais ele procede, e para o
corajoso a coragem é nobre. Tal será, pois, também o fim que persegue o corajoso, já que uma coisa sempre se define por
seu fim; é, por conseguinte, porque isto é nobre que o corajoso enfrenta os perigos e age conforme a coragem
(ARISTÓTELES, Ética à Nicômaco).
Após a leitura da citação de Aristóteles, escreva um texto dissertativo analisando os argumentos levantados sobre a
coragem e exponha o seu entendimento sobre o assunto:
Soluções para a tarefa
Para Aristóteles, a coragem é o meio termo entre o medo e a confiança. Corajoso é o homem que enfrenta e teme as coisas que deve e pelo devido motivo.
Ora, entendemos então, que a coragem, como virtude moral, deve ter seu significado quanto ao fim. Não basta então, ser corajoso, se o fim da ação não corresponde ao moralmente correto.
Pensamos então: a coragem justifica atos ilícitos? Pessoas que praticam atos ilícitos, o fazem por serem corajosas? Não é verdade. Como dito, ações humanas, qualquer que sejam, devem ser justificadas pelo bem que proporcionam. Este é o sentido do homem corajoso. Evitar ou temer o mal e a infelicidade, procurando justificar sua existência pela coragem em exercer o bem, para si e principalmente, para todos.
Bons estudos!