exemplos de evolução de palavras
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AlmofadinhaAlém do diminutivo de almofada, a palavra passou a designar pejorativamente o homem que se veste com muito requinte. Esse novo sentido surgiu em 1919, quando alguns rapazes elegantes e delicados realizaram, em Petrópolis, cidade do Rio de Janeiro, um concurso beneficente para premiar o jovem que bordasse e pintasse a mais bela almofada.
Aquário e piscinaAquário veio do latim aquarium (tanque, reservatório de água, bebedouro para o gado), formado de aqua (água). Piscina veio do latim piscina (viveiro para peixes), formado de piscis (peixe) — daí pisciano, quem nasce sob o signo de Peixes. No português, as duas palavras acabaram ficando com os sentidos trocados: hoje aquário é um viveiro de peixes e piscina (que já significou popularmente “reservatório de água para a criação de peixes”) é um reservatório de água.
ArmárioVocê já deve ter questionado se armário não deveria ser um lugar para guardar armas. Pois já foi, faz muito tempo. A palavra veio do latim armarium, com esse sentido: lugar onde se guardam armas. Mas ainda no latim a palavra teve seu sentido ampliado para guarda-louça, cofre, biblioteca e caixão. Atualmente, em português, é um móvel para guardar objetos variados.
AutópsiaVeio do grego autopsía: auto (de si mesmo) + opsis (exame). No início, a palavra tinha esse sentido de exame de si mesmo. Depois ganhou popularmente o significado indevido de exame médico de um cadáver e assim ficou em diversos idiomas. A palavra correta para designar o exame de um cadáver é necropsia, palavra que veio do grego necro (morte) + opsis (exame).
BarbeiroO nome do profissional veio de barba + a terminação designativa de profissão -eiro (como em padeiro, costureiro). No Brasil e em Portugal, até as primeiras décadas do século XIX, os barbeiros também praticavam odontologia e medicina. Chegavam até a fazer pequenas cirurgias. Não é difícil imaginar o resultado desastroso produzido por um barbeiro tirando um dente ou fazendo uma punção. E, assim, também não foi difícil a palavra barbeiro ganhar o sentido de “indivíduo que não é hábil na sua profissão”. Daí se formou barbeiragem como sinônimo de incompetência. Com relação ao barbeiro, o inseto, seu nome popular veio do fato de ele chupar o sangue da sua vítima quase sempre no rosto, enquanto ela dorme. O barbeiro, na verdade, não tem nenhuma predileção por rostos. É que, quando dormirmos, essa parte do corpo se acha sempre descoberta e à mercê do maldito.
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