Psicologia, perguntado por vanusanetto, 1 ano atrás

exemplo utilizando paradigma do reforço, extinção ou punição

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Respondido por nanaasaf
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REFORÇO POSITIVO
No reforço positivo quando o comportamento desejado é alcançado um elemento de recompensa é adicionado. Para exemplificar o reforço positivo consideremos num experimento na Caixa de Skinner, onde um rato é privado de comida. Quando este puxa determinada alavanca (comportamento desejado) é disponibilizado o alimento (elemento de recompensa). Com o passar do tempo o rato ao sentir fome irá puxar a alavanca para receber o alimento. Desta forma o
indivíduo exposto ao reforço positivo aprende o comportamento adequado.
REFORÇO NEGATIVO
O reforço negativo é capaz de fortalecer uma reação quando remove algum tipo de estímulo aversivo. Para uma pessoa sonolenta que aperta o botão que desliga o barulho do despertador, o cessar do barulho irritante é um reforço negativo. É interessante observar que, ao contrário do uso popular, o reforço negativo não tem um caráter punitivo. Ele é justamente a remoção de um evento punitivo.
Para exemplificar temos novamente um experimento da Caixa de Skinner onde um rato é colocada uma corrente elétrica ligada a sua gaiola. Esta corrente provoca um desconforto ao animal (elemento punitivo). Quando puxada uma alavanca (comportamento desejado) a corrente elétrica é desligada. Neste exemplo o choque elétrico é colocado como elemento punitivo que é eliminado ao conseguir o comportamento almejado. Após algum tempo o rato associa o ato de puxar a alavanca a extinção de seu desconforto e sempre que a corrente elétrica é ligada vai direto a alanvanca.

O lado negro do reforço negativo
O reforço negativo não nos faz prosperar, não permite superar-nos. Na grande maioria das vezes conduz-nos à auto-sabotagem dos objetivos, e isto acontece, porque não queremos experienciar de novo o medo/desconforto/dor. A incapacidade de conseguir lidar com a ansiedade, por sua vez gerada pela interpretação que fazemos de algo que é aborrecido, que nos gera medo, desconforto,
incerteza, perda, esforço, entre outros, deixa-nos à mercê das circunstâncias, faz com que o nosso problema vá crescendo e a situação vá piorando cada vez mais. Por exemplo, se você tem dificuldades a matemática, não gosta de fazer os exercícios em casa, porque sempre que se propõe a estudar sente ansiedade e mal-estar, o mais provável é que adie o estudo. Evita estudar, este evitamento reduz-lhe a ansiedade e você volta a sentir-se confortável, só que o seu problema com a matemática vai aumentando, quanto mais evita, menos estuda, e o problema vai crescendo. Vai crescendo igualmente a sua ansiedade, sempre que tenta estudar não consegue gerir a ansiedade de forma nenhuma, esta tornou-se intolerável, você desiste de estudar. O resultado você já sabe, insucesso garantido.

PUNIÇÃO

Analistas de comportamento modernos identificam punição como algo que pára um comportamento. Um bebê começa a colocar o dedo na tomada. Sua mãe lhe tira de perto da tomado ou dá um tapa: esse comportamento perigoso tem que parar agora. O comportamento pára. Muitas outras coisas podem acontecer – o bebê chora, 
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