EXEMPLO CLÍNICO – HUMANO COM HEXAMETÔNIO
W. D. M. Patton, em 1954, descreveu, de forma extraordinariamente vívida os efeitos de dose de hexametônio: “O indivíduo tem a pele rosada, exceto quando fica em uma fila por longo tempo, quando empalidece, podendo desmaiar. Seu aperto de mão é seco e quente. Ele é companheiro plácido e calmo; por exemplo, pode rir, mas não consegue chorar, por que as lágrimas não vêm. Sua história mais picante não o fará enrubescer, e as circunstâncias mais desagradáveis não conseguiram fazê-lo empalidecer. Seus colarinhos e mais permanecem muito limpos e cheirando bem. Ele usa cinta e, caso o encontre fora de casa, estará muito irrequieto (a cinta para comprimir seu reservatório vascular esplâncnico para impedir que o sangue vá para suas pernas). Não gosta de falar muito a não ser quando ajudado por algo para molhar sua boca e garganta secas. Ele tem visão para longe e é, facilmente ofuscado por luz intensa. A vermelhidão de seus olhos pode sugerir hábitos irregulares e, na verdade, sua cabeça é muito fraca. Mas, ele sempre se comporta como cavalheiro, nunca eructando ou soluçando. Tende a sentir frio e sempre se apresenta bem agasalhado. Mas sua saúde é boa; não tem as doenças da vida moderna, hipertensão e úlcera péptica. Emagrece por que seu apetite é modesto; nunca sente dores de fome e seu estômago não ronca. Ele fica bastante constipado, de forma que sua ingestão de óleo mineral é alta. À medida que envelhece irá ter retenção urinária e impotência. Não se tem certeza de como irá terminar, mas, talvez, se não tiver cuidado, comendo cada vez menos e ficando cada vez mais com frio, ele irá ter coma hipogligêmico, assintomático e morrer, como foi proposto para o universo, um tipo de morte entrópica.”
Baseado no texto proposto acima responda:
1) Qual é o provável mecanismo de ação do hexametônio?
2) Quais evidências discriminadas no texto te permitiram chegar a conclusão apresentada na questão 1? (responda com suas próprias palavras de maneira sucinta)
FONTE: DAVIES A, BLAKELEY AGH & KIDD C; Tradução Charles Alfred Esbérard. Fisiologia Humana. Porto Alegre, Artmed, 2002,
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c tá dooooooooidoooooo
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