Evidências mostram que indivíduos infectados pelo COVID-19 apresentam alterações musculoesqueléticas, como a presença de atrofia, fadiga e fraqueza muscular. De fato, alguns enfermos apresentam sintomas neurológicos que afetam o controle motor e, consequentemente, a função muscular. Dentro desse panorama, explique como os sintomas neurológicos observados no COVID-19 podem resultar em fraqueza muscular. Lembre-se de relacionar conceitos fundamentais como o papel dos motoneurônios (neurônios motores), junção neuromuscular, acetilcolina e contração muscular.
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Resposta:
O SARS-CoV2 apresenta trofismo imunológico diminuindo a resposta imune do organismo e causa danos a diversos órgãos do corpo humano, principalmente, para o pulmão, coração, cérebro, rins e sistema vascular. No pulmão, COVID-19 invade alvéolos e inicia o processo de replicação. As células de defesa tentam combatem o vírus e acabam sendo destruídos com o processo. inflamatório produzido. Os alvéolos se rompem e comprometem a oxigenação do corpo. Isso ocorre porque o receptor SARS-CoV2 é a proteína ACE2, presente nos alvéolos pulmonares, nas células epiteliais respiratórias, na miocárdio, ílio, esôfago e no sistema e neuroepitélio olfatório músculo esquelético. Neste último, causa miopatia esquelética. Também em como resultado de disfunções do sistema cardiorrespiratório causadas por COVID-19, existem consequências para o sistema músculo-esquelético, o que limita a funcionalidade para realizar AVD (atividades de vida diária), associados aos efeitos deletérios da doença, que podem causar episódios de dor, fadiga, dispneia e disfunção muscular. Após a alta hospitalar, há relatos de alterações metabólicas e episódios de infecções respiratórias. Isso explica o necessidade de atividade física contínua devido às mudanças funções morfofuncionais geradas pelo vírus.
Explicação:
O COVID-19 tem sido associado, recentemente, à problemas de ordem neuromotora, em virtude de sua rápida disseminação para o sistema muscular, como um de seus sintomas.
Tem-se observado, que o COVID atua na redução da oferta da acetilcolina, hormônio essencial, nas junções neuromusculares, para a ativação dos neurônios motores, que permitem a contração muscular.
Ainda estão sendo realizados mais aprofundados, mas existem correlações diretas entre os sinais neurológicos com a presença de COVID, o que confirma a necessidade de se buscar maior entendimento sobre estes aspectos, para que se possa validar a causa e consequência.
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