evento que marca o fim do primeiro reinado(história)
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Fim do Primeiro Reinado
Ao ascender como chefe supremo do Estado monárquico do Brasil, Dom Pedro I chegou ao poder para atender aos anseios de uma elite temerosa e perder todas as liberdades de políticas e econômicas alcançadas durante o governo de Dom João VI. Dessa forma, Dom Pedro I tinha sua base de sustentação política situada entre os Comerciantes proprietá-
rios de terra do período.
No entanto, as contradi-
ções geradas entre a esta- bilidade do novo poder e dos interessantes das elites acabaram por esfacelar esse acordo político que conferia legitimidade ao Primeiro Reinado. Em outras palavras, o forte caráter centralizador do governo de Dom Pedro I gerou conflito entre o novo estadista e as elites que defenderam sua chegada ao poder.
Durante a própria carta de Constituição, as relações entre os membros da Assembleia constituinte e Dom Pedro I iniciaram a crise do Primeiro Reinado. Impossível ao texto Cons- tituição elaborado em 1823, Dom Pedro resolveu dissolver a assembléia e ele mesmo, junto de um pequeno grupos de aliados, redigir a primeira constituição do Brasil.
Em 1824, os poderes políticos estavam divididos em três grandes frentes (legislativo, executivo e judiciário) que ser subordinaram de um quarto poder, designado
Poder Moderador. Tal poder seria exercido pelo imperador e, utilizando seus atributos, o rei poderia anular qualquer outra decisão estabelecida pelos demais poderes.
O excessido poder abocanhado por Dom Pedro foi alvo protesto e da insatisfação da maioria dos representantes políticos da época, em sua maioria, ligados ao interesse das elites. Ao mesmo tempo, a forte presença lusa nas cadeiras do governo e o envolvimento do rei com as questões políticas de Portugal - como no caso da sucessão do Trono português - colocavam sob confiança e comprometimento de Dom Pedro I em defendeu os interessantes da nação brasileira.
Não bastassem os desentendimentos políticos, a falta de arrojo do rei junto às questões econômicas também contribuiu para sua queda.
A contração de dívidas com a Inglaterra e o gasto de verbas com a Guerra da Cisplatina fortaleceram o movimento oposicionis-
ta. Em 1829, a falência do Banco do Brasil gravou o repúdio aos poderes imperiais. Dessa forma, a vitória dos oposicionista, em 1830, dava sinais de enfraquecimento político de Dom Pedro I.
Aliada às críticas referentes ao seu governo, outro escândalo piorou a imagem do Imperador. Em 1830, o assassinato do oposicionista Líbero Badaró provocou uma onda detalhes contra Dom Pedro I. Segundo alguns jornais da época, a falta de uma investigação detalhada sobre o crime seria um forte indício do envolvimento do rei com a morte de Badaró.
No Rio de Janeiro, vários confrontos entre brasileiros e portugueses representavam a falta de reconhecimento do governo imperial. A Noite das Garrafadas, ocorrida no início de 1831, ficou marcada como a maior dessas manifestações antilusitanas. Ainda tentando recuperar prestígio, em março daquele ano, Dom Pedro I anunciou um corpo de ministros formado somente por brasileiros. A manobra de Dom Pedro I já era tardia. Os militares aderiram ao movimento de oposição ao seu governo e a câmara dos deputados se tornou um reduto de críticas à presença do rei. Procurando retaliar os revoltosos, Dom Pedro dissolveu seu conselho de ministros e formou um novo conselho dominado por portugueses.
Sem alcançar o êxito esperado, um grupo de soldados e populares concentrados no Campo de Santana ameaçaram a integridade de Dom Pedro I. Mediante a embaraçosa situação, o imperador abdicou do trono no dia sete de abril de 1831.
Ao ascender como chefe supremo do Estado monárquico do Brasil, Dom Pedro I chegou ao poder para atender aos anseios de uma elite temerosa e perder todas as liberdades de políticas e econômicas alcançadas durante o governo de Dom João VI. Dessa forma, Dom Pedro I tinha sua base de sustentação política situada entre os Comerciantes proprietá-
rios de terra do período.
No entanto, as contradi-
ções geradas entre a esta- bilidade do novo poder e dos interessantes das elites acabaram por esfacelar esse acordo político que conferia legitimidade ao Primeiro Reinado. Em outras palavras, o forte caráter centralizador do governo de Dom Pedro I gerou conflito entre o novo estadista e as elites que defenderam sua chegada ao poder.
Durante a própria carta de Constituição, as relações entre os membros da Assembleia constituinte e Dom Pedro I iniciaram a crise do Primeiro Reinado. Impossível ao texto Cons- tituição elaborado em 1823, Dom Pedro resolveu dissolver a assembléia e ele mesmo, junto de um pequeno grupos de aliados, redigir a primeira constituição do Brasil.
Em 1824, os poderes políticos estavam divididos em três grandes frentes (legislativo, executivo e judiciário) que ser subordinaram de um quarto poder, designado
Poder Moderador. Tal poder seria exercido pelo imperador e, utilizando seus atributos, o rei poderia anular qualquer outra decisão estabelecida pelos demais poderes.
O excessido poder abocanhado por Dom Pedro foi alvo protesto e da insatisfação da maioria dos representantes políticos da época, em sua maioria, ligados ao interesse das elites. Ao mesmo tempo, a forte presença lusa nas cadeiras do governo e o envolvimento do rei com as questões políticas de Portugal - como no caso da sucessão do Trono português - colocavam sob confiança e comprometimento de Dom Pedro I em defendeu os interessantes da nação brasileira.
Não bastassem os desentendimentos políticos, a falta de arrojo do rei junto às questões econômicas também contribuiu para sua queda.
A contração de dívidas com a Inglaterra e o gasto de verbas com a Guerra da Cisplatina fortaleceram o movimento oposicionis-
ta. Em 1829, a falência do Banco do Brasil gravou o repúdio aos poderes imperiais. Dessa forma, a vitória dos oposicionista, em 1830, dava sinais de enfraquecimento político de Dom Pedro I.
Aliada às críticas referentes ao seu governo, outro escândalo piorou a imagem do Imperador. Em 1830, o assassinato do oposicionista Líbero Badaró provocou uma onda detalhes contra Dom Pedro I. Segundo alguns jornais da época, a falta de uma investigação detalhada sobre o crime seria um forte indício do envolvimento do rei com a morte de Badaró.
No Rio de Janeiro, vários confrontos entre brasileiros e portugueses representavam a falta de reconhecimento do governo imperial. A Noite das Garrafadas, ocorrida no início de 1831, ficou marcada como a maior dessas manifestações antilusitanas. Ainda tentando recuperar prestígio, em março daquele ano, Dom Pedro I anunciou um corpo de ministros formado somente por brasileiros. A manobra de Dom Pedro I já era tardia. Os militares aderiram ao movimento de oposição ao seu governo e a câmara dos deputados se tornou um reduto de críticas à presença do rei. Procurando retaliar os revoltosos, Dom Pedro dissolveu seu conselho de ministros e formou um novo conselho dominado por portugueses.
Sem alcançar o êxito esperado, um grupo de soldados e populares concentrados no Campo de Santana ameaçaram a integridade de Dom Pedro I. Mediante a embaraçosa situação, o imperador abdicou do trono no dia sete de abril de 1831.
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