Português, perguntado por juan2gorgino, 5 meses atrás

Eu sou um homem fechado. O mundo me tornou egoísta e mau. Ea minha poesia é um vício triste, Desesperado e solitário Que eu faço tudo por abafar. Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada, Com o teu passo leve, Com esses teus cabelos... E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender nada, numa alegria atônita... A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil Aonde viessem pousar os passarinhos. Mario Quintana Responda: 1. Relacione o título com o texto do poema e responda: De que trata o eu lírico nesses versos? 2. Para o eu lírico, a poesia é um "vício". Explique essa visão da poesia. 3. Observe que a segunda estrofe, composta de um só verso, inicia-se com a conjunção "mas". O que ela opõe em relação aos versos anteriores? 4. Observe que a extensão dos versos é bem irregular; há versos curtos e um longo. Essa irregularidade, complementada pela pontuação, cria um ritmo para o poema. Que relação pode haver entre a construção desses versos e o sentido do poema? 5. Observe os dois últimos versos do poema: que associação de sentidos pode ser feita entre "esse espantalho inútil" e o eu lírico dos versos? 6. Há palavras no poema que descrevem as características dos substantivos. Copie no caderno, essas palavras e os substantivos a que se referem.​

Soluções para a tarefa

Respondido por Andrip
6

Resposta: 1- Não havia mais espaço para o amor em sua vida, pois ele tornou-se um ser amargurado pelas desilusões vividas.

2- A poesia é um ato do qual o eu lírico não pode se libertar, que lhe causa solidão, dor e constrangimento, como o pior dos vícios.

3- Ela põe fim à solidão do eu lírico, com a aparição de seu “amor imprevisto”.

4- O ritmo marca as mudanças sofridas pelo eu lírico.

5- Ele é o mesmo solitário e mau da primeira estrofe, mas agora a sua “ feiura” já não convence.

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