[...] - Eu sou como a árvore, morro só de mentira. E agora perante os dois inesperados visitantes ele repete as suas parecenças com as árvores que renascem cada ano. Tuahir acompanha com dificuldade, a ausência de dentes deforma as palavras do solitário aldeão. - Sou velho, já assisti muita desgraça. Mas igual como essa nunca eu vi. E abana a cabeça, pesaroso. COUTO, M. Terra Sonâmbula: a lição de Siqueleto. São Paulo: Record, 1993 (adaptado). O verbo assistir aparece, no texto, em sua forma coloquial. Tendo por base a norma culta da língua portuguesa, o verbo assistir, embora tenha sua regência alterada, preserva a mesma significação do excerto em: a) “Tenho próprio casal, e nele assisto.” (Marília de Dirceu, de Tomás A. Gonzaga) b) “Não assiste razão à parte requerente.” (DOU - Diário Oficial da União, 15/08/2014) c) “Quem assiste um moribundo com a esperança de herdar-lhe os bens, não passa de abutre a voejar em torno de um cadáver.” (Sêneca) d) “O herdeiro do depositário, que de boa-fé vendeu a coisa depositada, é obrigado a assistir o depositante na reivindicação...” (Código Civil /1916, art. 1.272). e) “Se algumas pessoas deixaram de comparecer, para não assistir à glória do Rubião, muitas outras foram, — e não da ralé, — as quais viram a compunção verdadeira do antigo mestre de meninos.” (Quincas Borba, de Machado de Assis)
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Resposta:
c) “Quem assiste um moribundo com a esperança de herdar-lhe os bens, não passa de abutre a voejar em torno de um cadáver.” (Sêneca)
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