Eu sou carvão!
E tu arrancas-me brutalmente do chão
E fazes-me tua mina.
Patrão!
Eu sou carvão!
E tu acendes-me, patrão,
para te servir eternamente como força motriz
mas eternamente não
Patrão!
Eu sou carvão!
E tenho que arder, sim
E queimar tudo com a força da minha combustão.
Eu sou carvão!
Tenho que arder na exploração
Arder até às cinzas da maldição
Arder vivo como alcatrão, meu irmão
Até não ser mais a tua mina
Patrão!
Eu sou carvão!
Tenho que arder
Queimar tudo com o fogo da minha combustão.
Sim!
Eu sou o teu carvão
Patrão!
O eu lirico se dirige
(A) ao patrão, colonizador branco escravocrata.
(B) a natureza
(C) ao carvão, mineral gerador de energia.
(D) ao povo negro que busca construir ativamente a sua liberdade.
(E) a ele mesmo
sassaromer:
coloca o poema
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
Resposta:
Imagino que seja a Letra A
Perguntas interessantes