Eu quero um texto completo A Família e os pais sobre os filhos de dias Maria Luiza
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As transformações vividas por nossa sociedade conduziram a mudanças na forma de interagir com as crianças. Algumas práticas educativas já validadas passaram a ser questionadas e atualmente restam muitas dúvidas sobre como proceder com relação à educação dos filhos (Biasoli-Alves, 1997). Orientações sobre fatores correlacionados ao desenvolvimento de crianças têm sido dadas aos pais com a finalidade de prevenir problemas comportamentais infantis em diferentes contextos (Marinho, 2001).
Em relação ao comportamento infantil no contexto escolar, pesquisadores destacam os efeitos positivos do envolvimento dos pais na vida acadêmica dos filhos (Cooper, Lindsay & Nye, 1999; Marturano, 1999; Souza, 2000). Envolvimento parental diz respeito às interações dos pais na realização dos trabalhos escolares dos filhos e ao encorajamento verbal e de reforço direto de comportamentos que produzam melhora no desempenho acadêmico, o que supõe suporte e monitoramento das atividades diárias e do progresso escolar (Ferhaman, Keith & Reimers, 1987). Além disso, o envolvimento pode abranger idas à escola e participação em reuniões diversas e em discussões sobre questões relacionadas ao ambiente familiar (por exemplo, possibilitar à criança o acesso a materiais escolares e a local apropriado para estudo).
Uma vez que tanto a escola quanto a família são instituições importantes à socialização e à educação infantil (Grolnick & Slowiaczek, 1994), é compreensível que os comprovados efeitos positivos do envolvimento parental na vida escolar dos filhos incentivem as escolas a solicitarem dos pais uma participação mais efetiva. Entretanto, a exigência por parte da escola e a ausência de procedimentos e de orientações claras que viabilizem uma interação produtiva entre ambas as instituições têm resultado em contatos conflitivos entre pais e profissionais de instituições de ensino.
Há alguns fatores que parecem dificultar que os pais participem ativamente da vida escolar de seus filhos. Dentre eles, pode-se citar: as mudanças nas práticas de ensino; o desconhecimento dos assuntos trabalhados na escola; a falta de tempo, em especial para pais que trabalham fora; o nível de dificuldade de aprendizagem apresentado pelos filhos; o tipo de avaliação feita pela escola; os comportamentos gerais dos profissionais da escola em relação aos pais e às crianças; o desconhecimento de como proceder para enfrentar problemas relacionados à vida acadêmica dos filhos etc.
Problemas de desempenho ou de comportamento na escola são uma das causas mais comuns de estresse para pais e filhos. Em geral, o nível de estresse é diretamente proporcional à freqüência de cobranças de intervenção feitas pela escola, ao tipo de acusações, assim como ao acesso ou não a informações concedidas aos pais sobre como proceder. Algumas conseqüências desse quadro são a esquiva em ir à escola e em envolver-se nas atividades escolares dos filhos.
Sem orientação adequada e com pouco tempo, alguns pais acabam usando de práticas coercivas (agressões físicas e castigos) para tentar mudar o comportamento da criança em relação aos estudos. De acordo com Hübner e Marinotti (2000), essas dificuldades, aliadas à baixa freqüência de comportamentos infantis reforçados (já que a probabilidade de comportamentos adequados nessa situação pode ser baixa), podem gerar comportamentos infantis de esquiva e de fuga da situação. As crianças, portanto, podem se recusar a ir à escola, podem mentir dizendo que não têm tarefa de casa etc. Os pais, então, podem castigá-las por seu comportamento e um novo ciclo se inicia. Nesses casos, as autoras afirmam que mudanças em contingências familiares e suporte pedagógico podem ser necessários.
O envolvimento dos pais na vida acadêmica dos filhos é um aspecto que deve ser incentivado porque pode promover condições favorecedoras para a aprendizagem. É necessário descrever quais atitudes os pais devem tomar para auxiliarem seus filhos a realizar tais tarefas.
Sendo assim, este artigo tem a finalidade de apresentar 14 orientações para que os pais promovam o desenvolvimento de comportamentos facilitadores da aprendizagem e possam participar mais ativamente da vida acadêmica dos filhos.
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