Filosofia, perguntado por Usuário anônimo, 9 meses atrás

Eu quero um resumo todinho de 50 linhas falando sobre bullying não é brincadeira pessal isso ​


LeandroBunes: ok
Usuário anônimo: cruz credo
LeandroBunes: já mandei
Usuário anônimo: kkl
Usuário anônimo: ok
Usuário anônimo: tchau
LeandroBunes: ok
Usuário anônimo: continuei ajudando
LeandroBunes: precisando estamos aq.
Usuário anônimo: ok

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Respondido por desconhecidopontocom
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Resposta:

Apelidos pejorativos, constrangimento público e ataques físicos são alguns dos problemas enfrentados por quem é vítima de bullying. Na busca para reduzir o problema, entrou em vigor este mês a lei que institui o programa de combate ao bullying e prevê que escolas, clubes e agremiações recreativas desenvolvam medidas de conscientização, prevenção e combate a esse tipo de intimidação. A Agência Brasil ouviu especialistas que avaliaram as medidas propostas pela lei e falaram sobre o combate ao bullying.

A doutora em educação e especialista em bullying e ciberbullying Cleo Fante diz que a lei é um avanço, mas considera que os professores e a escola não estão preparados para o enfrentamento ao bullying. Segundo ela, é preciso um trabalho de capacitação para professores e de abordagem frequente do tema nas escolas. "Ainda há muitos equívocos sobre o que é o bullying. Falta muito entendimento. O bullying não é uma brincadeira, uma ofensa pontual ou um conflito, o bullying vai muito além disso, é violência. Para que a lei se torne efetiva, temos que trabalhar o tema como violência, que é um fenômeno complexo, reflexo da violência social", defende.Para ela, as ações de prevenção e combate ao bullying não devem se restringir a uma palestra ou uma campanha isolada contra o problema, mas fazer parte das discussões do dia a dia e envolver também a família. "Não é simples lidar com esse problema, ações pontuais geram resultados pontuais. Lidar com o bullying requer ações contínuas, então é preciso um conjunto de estratégias que denominamos de programas. Não adianta fazer uma palestra, um dia de conscientização, é preciso trabalhar de uma forma contínua", disse Cleo Fante.

A lei que estabelece o programa de combate ao bullying prevê que sejam realizadas campanhas educativas, além de orientação e assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores e institui práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores. Entre os objetivos do programa está a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema.

Para o professor do curso de graduação e pós-graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulitas (Unesp) e autor de livro sobre bullying Nelson Pedro-Silva, embora a lei tenha mérito de chamar a população para o debate desse fenômeno, ela é desnecessária. "A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) são documentos suficientes que nos permitem retirar elementos que nos possibilitem trabalhar com o equacionamento do bullying".

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