Inglês, perguntado por DaianemendozaQuenall, 11 meses atrás

Eu preciso de um resumo dos textos Crise Ambiental e Mudança Climáticas.

Soluções para a tarefa

Respondido por marcosandraderj20
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Com o que os consumidores se preocupam ao redor do mundo? Quais são as expectativas econômicas, sociais e ambientais? O que chama mais a atenção diante de situações em que crise econômica, catástrofes ambientais e problemas políticos se cruzam? As respostas a essas perguntas – e, sobretudo, a compreensão das preocupações dos consumidores – fornecem às grandes empresas, cada vez mais globalizadas, um mapa de prioridades; uma espécie de “carta de navegação” sobre como agir com efetividade, tornando-se agentes socioambientalmente responsáveis.

Nesse sentido, uma das principais revelações desta edição do Barômetro Ambiental é que, nos últimos anos, a preocupação com o meio ambiente tem deixado de ficar restrita a determinados segmentos da comunidade internacional para se transformar em uma inquietação mundial comum.

Em diversos países, uma atenção adicional tem sido dada às mudanças climáticas, ao aquecimento global, à preservação dos recursos naturais, ao impacto da superpopulação, entre outros temas ligados à qualidade do meio ambiente. E o mais interessante: mesmo naqueles países que ainda sofrem as conseqüências adversas do desemprego e da estagnação econômica, a atenção às condições ambientais e climáticas surge forte como preocupação central na agenda do grande público.

Tal como ilustra o gráfico 1, as preocupações ambientais vêm mantendo uma base relativamente alta entre as prioridades do público mundial desde inícios desta década, ganhando mais ou menos força segundo o estado da economia e a oferta de empregos. Essa contraposição das sensibilidades ambientais e econômicas, que povoa o discurso contrário a uma visão da prosperidade e bem-estar mais atenta à qualidade de vida e do meio ambiente, indica o tamanho do desafio que as organizações comprometidas com um modelo de economia sustentável têm pela frente; principalmente, o de conciliar – com persuasão comunicacional e efetividade presencial – uma proposta de segurança material e realização profissional que seja, ao mesmo tempo, de carbono neutro.

Os dados também indicam que a velha oposição entre priorizar o combate à pobreza ou a proteção do meio ambiente parou de ecoar na cabeça dos consumidores. Nos últimos anos, segundo as respostas dos cidadãos entrevistados em 19 países, tem emergido um consenso de que as duas considerações necessitam ser trabalhadas em harmonia: o reconhecimento dos problemas de erradicação da fome e da pobreza não sacrifica soluções que contemplem a qualidade ambiental. Pelo contrário, percebe-se, como opção mais eficaz, um direcionamento de ambos os assuntos, antecipando a legitimação de um modelo ao mesmo tempo amigável ao meio ambiente e capaz de demonstrar vitalidade econômica para equacionar os déficits sociais.

É claro que o contexto influi.  E, embora as dinâmicas sejam semelhantes em países desenvolvidos e emergentes, a intensidade e velocidade com que ocorrem são diferentes (gráfico 2).

Nas sociedades desenvolvidas, a tensão entre prioridade à estabilidade econômica ou ao meio ambiente quase inexiste (as duas curvas correm paralelas), embora ganhe nuances a partir da crise de 2008-09. Na época, os dados apontavam um clima mais conciliador da opinião pública, e que, portanto, teria sido receptivo à implementação de “pacotes verdes” de estímulo econômico para sair da recessão. Nas sociedades emergentes essa mesma lógica também ocorreu e ainda vale para a ênfase ao desemprego e à inquietação com os problemas ambientais e climáticos. Em outras palavras, as nações em desenvolvimento manifestavam – e seguem manifestando – amplo consenso para uma política afirmativa de geração de empregos verdes, já que ambas as prioridades não são tidas como antagônicas.


Respondido por vs398979
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A floresta amazônica, que já perdeu quase 20% de sua área original, está mais vulnerável do que se pensava. Pesquisas recentes apontam que a combinação de desmatamento, aquecimento global e queimadas pode levar mais de 50% do bioma a se transformar em uma savana até 2050. Se nada for feito para impedir essa degradação, a perda da floresta deve alterar drasticamente os regimes de chuva no centro e no sul do Brasil, com prejuízos para a agricultura e falta de água para os moradores das áreas urbanas.

Esses e outros dados que revelam a dimensão do desafio das mudanças climáticas foram apresentados pelo físico Paulo Artaxo, professor da Universidade de São Paulo (USP) e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), em palestra (15/6) no Núcleo de Estudos Avançados (NEA) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Com o tema Meio ambiente global e Amazônia em crise: O que fazer?, o evento fez referência ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6). Para conhecer as edições anteriores do NEA, clique aqui.

Na abertura do seminário, o coordenador do NEA, Renato Cordeiro, destacou o impacto das mudanças climáticas para a saúde pública, em especial no que se refere à transmissão de doenças infecciosas. “A progressiva destruição do planeta e o aquecimento global vêm causando um incremento nas doenças e na mortalidade dos seres humanos e de outros animais. A dengue, a zika, a malária, a chikungunya, a tuberculose e as doenças respiratórias, entre outras, são exemplos dessas fraturas ambientais”, afirmou.

Comprovação científica

Em sua palestra, Artaxo ressaltou que um conjunto cada vez maior de evidências científicas confirma que a ação humana está alterando o planeta e ressaltou que os altos índices de emissões de CO2 são uma causa importante das transformações observadas. Enquanto, antes da revolução industrial, cerca de três bilhões de toneladas de dióxido de carbono eram lançadas anualmente na atmosfera, hoje esse valor se aproxima dos 40 bilhões. Como desdobramentos, a temperatura na superfície terrestre está 1,25°C mais quente, enquanto os oceanos se tornaram 30% mais ácidos.


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