Português, perguntado por rayca343, 8 meses atrás

Eu peço ajuda por favor pessoal! 1- quanto às outras explicações sobre as mãos dos negros, como eles são representados naquela sociedade; como homens fortes, ou como subservientes aos brancos? Explique dando exemplos do conto. 2- você concorda com a definição que a mãe fez para o filho? Por que? (Se vc não acredita em Deus, responda à pergunta como se acreditasse pfvr) Segue o texto em anexo

Anexos:

rayca343: Por favor pessoal!
rayca343: ,_,
rafaelamacedo0000: irei ler e tentarei te ajudar no que posso
rayca343: OBRIGADA mesmo <3
rafaelamacedo0000: por nd s2

Soluções para a tarefa

Respondido por rafaelamacedo0000
4

Resposta: O conto do autor Luís Bernardo Honwana, ”As mãos dos pretos” ajuda-nos a compreender melhor como o preconceito racial é disseminado a partir de ditos populares ou concepções utópicas produzidas por pessoas de diversas posições sociais, interrogadas por um garoto que se sente incomodado pelo fato de as palmas das mãos ...

PALAVRAS-CHAVE:    Bernardo    Howana;    preconceito;    violência; descolonização.

Nota introdutória“As mãos dos pretos” compõe a obra Nós matamos o cão-tinhoso, do autor moçambicano Bernardo Honwana. Essa obra, escrita nos anos 1960, ocupa singular importância na produção literária de resistência à colonização. Antes mesmo da conquista da independência política, os escritos de Honwana, embora parcos, con-figuram-se em estratégica trincheira quanto ao enquadramento crítico da violência do processo de colonização. Refletem também sobre os desafios da descolonização e, em consequência, da afirmação de elementos que ajudem a construir a identidade africana – ou identidades, como parece ser melhor.O narrador do conto é um menino anônimo que procura respostas para um enigma: por que os pretos têm as palmas das mãos brancas? Muitas respostas são apre-sentadas, de forma breve, por diversos interlocutores, até que a mãe apresenta a sua explicação, quando o conto atinge o clímax. O objetivo deste trabalho é analisar o conto moçambicano e, a partir da perspectiva descolonizadora sugerida, compará-lo a versões variantes; serão anotados ele também se considera o papel da curiosidade infanto-juvenil, do riso e da associação da pele negra a castigo, dor e sofrimento, no conto africano e nas suas versões alternativas.A curiosidade infanto juvenil O narrador é, tudo indica, adolescente que está à procura de respostas para uma pergunta que o angustia. É compreensível que crianças e adolescentes sejam curiosos; lamenta-se o fato de que essa curiosidade é domesticada e mitigada pela vida social em geral e pela vida da escola, em particular.As  crianças  têm  uma  fase  interessante  em  seu  processo  de  desenvolvi-mento, a dos por quês; em desdobramentos de maior amplitude, podemos assumir que essa pergunta foi e é, ainda, a grande mola propulsora das inovações do conhecimento humano. Os adolescentes, em fase de ajuste e transição, na tentativa de compreensão do mundo são, também, dotados dessa necessidade de descobertas e de explicações.A curiosidade, sob o ponto de vista semiótico, é uma paixão; as paixões são “efeitos de sentido [...] que modificam o sujeito” (BARROS, 2002, p. 61). A curiosidade é uma paixão, paixão pelo saber; querer-saber é a motivação, a paixão que faz o sujeito procurar conjunção com o saber desejado. O que é desconhecido, aquilo para o que não temos explicação satisfatória é fonte de tensão e desequilíbrio. É a curiosidade indicadora de nossas carências cognitivas que se vinculam a outros tipos de carência, como afetivas e existenciais. (o que parece ser o caso do conto em discussão) A curiosidade é a força que nos move ao conhecimento necessário para entendermos o mundo e nele nos situarmos de forma adequada, enquanto seres humanos. A curiosidade, se procura explicação para o que é, para o que existe, deveria também nos motivar a descobrir o que ainda não existe: em outras palavras, a curiosidade por saber o que ainda não é, mas que pode vir a ser, é o que constrói mundos ainda não existentes. Curiosidade deveria ser sinônimo de  transformação

to: os pretos, feitos de madrugada 4, sofreram com a baixa temperatura da água do rio em que deviam mergulhar; um livro vincula a cor negra da pele à escravidão, ao cultivo de algodão, daí que os pretos vivem encurva-dos (física e socialmente); a explicação de Dona Estefânia se aproxima de Dona Dores, pela evocação à pureza/impureza. Castigo, dor e sofrimento: o preto é errado, é castigado; o preto está fora da ordem: é inferiorizado, bestializado, descaracterizado como humano; os meios para possível re-paro não estavam disponíveis, negados inexplicavelmente pela natureza. Assim, essas explicações todas são aparentadas, tendem à acomodação e ao reforço da desqualificação dos negros, o que contribui para o reforço à submissão social e econômica deles.

espero ter ajudado s2


rayca343: Obrigada s2
rafaelamacedo0000: foi o que eu conseguir fazer espero que ajude, dnd
rayca343: Ajudou ctz ^-^
Respondido por umdoisquatro57
3

1- quanto às outras explicações sobre as mãos dos negros, como eles são representados naquela sociedade?como homens fortes, ou como subservientes aos brancos? Explique dando exemplos do conto.

Os negros por alguns são representados como subservientes aos brancos,  por outros como homens fortes como disse o padre no texto andavam sempre de mãos postas, a rezar em meio aos sofrimentos superando tudo isso, rezando, confiando e esperando.

2- você concorda com a definição que a mãe fez para o filho? Por que?

Concordo, porque isso foi para mostrar que o que os homens fazem por mãos iguais que diante dele todos são iguais, são irmãos e todos são obra dele, iguais, e que esta vida é um instante entre duas eternidades.


rayca343: Obgd<3
umdoisquatro57: De nada:)
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