Eu nao unha ese rosto e
Assim calmo, assim triste,
Nem estes olhos tão vazio
Nem o lábio amargo.
(Ai, que me arrependo
- me perdoa, Minas-
de ter vendido
na bacia das almas
meu lençol de hematita!
ao louro da estranja
e de ter construido
filosoficamente
meu castelo urbano
sobre a jazida
de sonhos minérios.
Me arrependo e vendo.)
[...]
Eu não tinha estas mãos
Täo paradas e frias e mor
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.
Eu não dei por esta muda
Tão simples, tão certa, ta
- Em que espelho ficou
a minha face?
ANDRADE, Carlos Drummond de. In: As Impurezas do Branco São
Paulo: José Olympio, 1974. p. 106.
MEIRELES. Cecilia, Retrato. In: Via
2014. (ebook)
Questão 01
Questão 02
Há uma palavra que causa duplo sentido, no
verso:
A) "Me arrependo e vendo.".
B) "meu lençol de hematita".
C) "- me perdoa, Minas ---".
D) "e de ter construído".
E) "de ter vendido".
O poema tem a pr
pretérito imperfeito par
A) a percepção do e
do tempo.
B) a ideia de um temp
momento
C) a discussão sob
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta: a primeira é A
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