Eu falo de uma massa
Que não é espaguete,
É uma massa crua,
É o menino de rua
Rotulado de pivete
Pela educação escassa.
Eu falo de uma massa
Que não é macarrão,
É o guri sem teto,
Sem afeto, analfabeto
Seu colchão é o chão
Vida de cão sem raça.
Eu falo de uma massa
Que não é folhada,
Pede grana no sinal,
Só tem folhas de jornal
Contra o frio da madrugada
Sua pele é sua couraça.
Eu falo de uma massa
Que não é ravióli
Intragável, indigesta,
Que a princípio não presta
E que ninguém engole,
E no mole despedaça.
Eu falo de uma massa
Que não é parafuso,
E o moleque inteligente
Que de tanto solvente
Vai ficando confuso
Enquanto o tempo passa.
Eu falo de uma massa
Que não é panqueca,
Fissurada no crack
A mente sente o baque
Enquanto o corpo seca
E a vida embaraça.
Eu falo de massa
Que não é capeleti,
Não tem armas pra luta
E nem forças pra disputa,
Por isso nem compete,
Fica vivo por pirraça.
Eu falo de uma massa
Que não é miojo
Boicotada e atrofiada
Que não é valorizada
E que a elite tem nojo
Seu paraíso é a praça.
Vem agora e abraça
A massa instantânea
Que não quer ficar no molho
Mas quer transcender teu olho,
Quer tua atitude espontânea
Vem agora e abraça!
Preciso transformá esse poema em musica
Alguém me ajuda
URGENTE PRA HOJE
Soluções para a tarefa
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Para transformar o poema em música é simples, basta dividir o texto em estrofes como já ocorre nos poemas, acrescentando melodia ao mesmo, caso seja necessário.
Transformar um poema em música pode ser feito através do próprio canto ou com o uso de algum instrumento com a ajuda de um colega que saiba tocar violão, por exemplo. Podemos separar o início da seguinte forma:
Eu falo de uma massa que não é espaguete,
É uma massa crua, é o menino de rua
Rotulado de pivete pela educação escassa.
Eu falo de uma massa ... que não é macarrão,
Abraços!
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