Pedagogia, perguntado por sandramarcelino, 1 ano atrás

ética política e cidadania​

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Respondido por tharyeltesser
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Resposta:Uma típica atitude no Brasil é a negligência com a participação política. Muitos se questionam sobre o que é a participação, mas, ao mesmo tempo, sabe-se que esta não é um ato isolado, estando ligada à solidariedade. O ser solidário, seria aquele que convive com os outros, que está presente em um grupo social, sendo a socialização e a participação algo que os indivíduos se depararão inevitavelmente, mesmo no isolamento a convivência acaba surgindo.

Mas a convivência acaba gerando conflitos e o vencedor desses conflitos seria aquele com mais poder. O poder age pela manipulação da vontade alheia e os desejos do mais poderoso acabam sendo realizados. Em uma esfera governamental atual, este poder se concentraria em certo local de um certo grupo social, como no Palácio do Governo. Ou em alguns casos o poder se concentraria em uma pessoa só, em um tirano. O poder do tirano prevalece apenas com a obediência dos súditos e através da subordinação de uma rede de pessoas em volta dele. Esta situação só acaba com a recusa da obediência. Para que se evite este tipo de situação, a política- orientação na tomada de decisões que visam objetivar interesses da coletividade - deve andar acompanhada da ética- orientação na tomada de decisões particulares- para que a participação da sociedade seja possível e a forma de governo que está profundamente relacionada com a participação societária é a democracia.

A democracia surge na pólis grega, na forma de participação direta na administração da cidade, por volta de 500 a. C. Em Atenas. Nesta os cidadãos faziam debates nas praças públicas e os resultados destes debates incidiam sobre a vida na pólis. Séculos depois a democracia volta como democracia representativa, o povo participa através de seus representantes. Porém ao mesmo tempo que garante o acesso de todos ao mecanismo de poder, também possibilita a marginalização.

O marginalizado político é aquele que não participa, que se preocupa apenas com as suas questões particulares, se conformando com qualquer decisão, isso se torna um problema à medida que quanto mais marginalizados, maior é a dominação. Os interesses de poucos acaba prevalecendo, pois são os únicos interessados, assim acaba surgindo uma sociedade servil. Ou seja, a participação é essencial, juntamente com organizações, associações e a autodeterminação de cada um, para que todos possam usufruir beneficamente da democracia.

A cidadania é um fator fundamental para a vida em sociedade, no entanto, para que a cidadania seja exercida de forma plena, uma série de fatores devem estar agregados para que seja estabelecida o significado integral da palavra, ou seja, o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais configurados na constituição. Algumas questões relevantes para o estabelecimento da cidadania e por consequência uma vida em sociedade harmoniosa, são a solidariedade e a participação.

Ser solidário consiste em dividir sua vida com os outros, não apenas coexistindo, mas convivendo com os outros. Solidário é aquele que vive ansioso pelo encontro, troca suas experiências de vida e vive em comunhão com outras pessoas. A solidariedade está intimamente relacionada com a questão da participação, pois aquele que é solidário está sempre disposto a participar, envolvendo-se desde em associações culturais e esportivas até na própria vida política e social. Aquele que participa tem a consciência de seus direitos e obrigações e, através dessa participação, luta para que os mesmo sejam colocados em prática.

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