etapas da formação da consciência nacional
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Explicação:
Resumo
Este texto explicita um estudo da Introdução e dos primeiros capítulos da Fenomenologia do Espírito, obra publicada em 1807 pelo filósofo Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1830). O que norteará o trabalho é a possibilidade de entender o sentido da trajetória da formação da Consciência descrita nessa introdução e nos primeiros capítulos da obra. O ato de conhecer que a consciência realiza, num movimento interno entre seu saber e seu objeto que faz surgir diante dela um novo objeto e um novo saber, Hegel denomina de movimento dialético. Esse movimento acompanha o desenvolvimento da consciência, desde seu estado mais primitivo até o saber absoluto e, não é outra coisa, senão, a experiência mesma da consciência. Não é arbitrário, não ocorre por imediatez e não é causado por um objeto extrínseco. É sim, processo de formação da ciência da experiência que a consciência faz de si mesma como sua própria verdade. Hegel é um autor de grande relevância para a compreensão do pensamento humano e da filosofia, desenvolveu sua teoria a partir de uma lógica e um olhar fenomenal, ou seja, do fenômeno como totalidade do aparecer (2011, p.116), que não só aparece à consciência, mas que ao aparecer se faz investigar e esse investigar já se faz saber e verdade, que estão contidos nele. Seu método é um exame da realidade do conhecer, se faz no entendimento do vir-a-ser . Perpetra, ainda, duras críticas à ciência que determina e apresenta conceitos prontos e acabados. Desse modo, Hegel afirma que para se ter qualquer ciência, arte, habilidade, oficio, prevalece a convicção da necessidade de um esforço complexo de aprender e exercitar-se (2011, p.67). Assim, o conhecimento ordena um esforço intelectual que exige da consciência chegar ao saber racional por meio do entendimento, já que, para ele, o entendimento é o pensar.