Estudo sobre funcionamento do cérebro das bailarinas pode ajudar quem sofre de tontura crônica
Anos de treinamento causam mudanças estruturais no cérebro de uma bailarina que a ajudam a manter o equilíbrio enquanto faz piruetas, destacou um estudo que pode ajudar no tratamento de pacientes com tontura crônica. "As bailarinas parecem capazes de se condicionar para não ficar tontas, então, pensamos se não poderíamos usar os mesmos princípios para ajudar nossos pacientes", disse Barry Seemungal, do departamento de medicina do Imperial College de Londres, em um estudo publicado no periódico Cerebral Cortex.
"Não é útil para uma bailarina sentir-se tonta ou sem equilíbrio", disse Seemungal. "Seus cérebros se adaptam após anos de treino a suprimir este 'input', o que lhes permite continuar dançando após girar em uma pirueta e completar sua apresentação sem perder o equilíbrio. Se pudermos alcançar esta mesma área do cérebro ou monitorá-la em pacientes com tontura crônica, podemos começar a entender como tratá-los melhor", acrescentou. Segundo o cientista, uma em cada quatro pessoas sofre de tontura crônica em algum momento da vida.
Disponível em: Acesso em: 4 maio 2015 (adaptado).
Ayrton Senna
[Primeiro de maio de 1994.] O Brasil perdia um de seus grandes esportistas de toda a História. Mais do que isso, um herói nacional: Ayrton Senna da Silva. Sua obsessão em ser sempre o primeiro o transformou em um atleta impressionante. Ele contou com uma ajuda fundamental. O treinador físico e mental Nuno Cobra esteve ao lado de Senna desde que o piloto tinha 22 anos. O jovem franzino, com uma capacidade cardiovascular muito fraca, começou a correr (muito) e se exercitar para se transformar em um esportista completo. “Ele [Senna] não tinha o dom de pilotar, isso ele aprendeu e aprimorou. Tinha o dom do fazer”, afirma.
O piloto acreditava que tinha algum problema de coração, pois se sentia mal após as corridas. “Eu fiz todos os testes nele e, obviamente, descobri que ele não tinha problema nenhum, apenas não trabalhava esse músculo o quanto era necessário para toda a atividade que ele praticava.” Os primeiros passos de Senna foram caminhando, por conta de sua debilidade cardiovascular. “Pouco a pouco, foi evoluindo, sempre treinando na pista de atletismo. Eu queria que as pessoas se espelhassem nessa figura impressionante que ele era. Senna é o maior exemplo de que podemos transformar completamente nossas vidas.” Para o treinador, “Ayrton teria sucesso em qualquer atividade que quisesse por conta da sua dedicação e de seu comprometimento sem igual”.
Disponível em: Acesso em: 4 maio 2015 (adaptado).
Em relação à atividade física, a leitura dos dois textos aponta que a
a) atividade de fortalecimento físico pode promover a cura de doenças físicas pré-diagnosticadas.
b) pesquisa científica aliada ao esporte tem sido utilizada para ensinar atletas a perseverar e vencer seus limites.
c) obsessão pelo sucesso na prática esportiva é capaz de modificar construtivamente a estrutura mental das pessoas.
d) prática disciplinada de uma atividade física pode alterar positivamente tanto os padrões físicos quanto os mentais.
e) dedicação a uma atividade e o comprometimento do atleta podem fazer com que ele vença em qualquer atividade.
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Soluções para a tarefa
Resposta:Anos de treinamento causam mudanças estruturais no cérebro de uma bailarina que a ajudam a manter o equilíbrio enquanto faz piruetas, destacou um estudo publicado esta sexta-feira que pode ajudar no tratamento de pacientes com tontura crônica.
Exames no cérebro de bailarinas profissionais revelaram diferenças com relação a outras pessoas em duas partes do cérebro: uma que processa a entrada de dados (input) nos órgãos de equilíbrio do ouvido interno e outro, responsável pela percepção de tontura.
A maioria das pessoas se sente tonta por um período subsequente após girar rapidamente. Isto se deve a câmaras preenchidas com fluido nos órgãos de equilíbrio do ouvido, que sentem a rotação da cabeça através de capilares minúsculos que, por sua vez, percebem o fluido girando. O fluido continua a se mover por um tempo após o rodopio - o que cria a percepção de que a gente ainda está se movendo, embora esteja parado - e, consequentemente, a tontura.
As bailarinas conseguem executar várias piruetas sentindo pouca ou nenhuma tontura, um fato que sempre intrigou os cientistas.
Na pirueta, a dançarina executa um ou mais rodopios de corpo inteiro na ponta ou na meia-ponta de um dos pés.
"As bailarinas parecem capazes de se condicionar para não ficar tontas, então pensamos se não poderíamos usar os mesmos princípios para ajudar nossos pacientes", disse Barry Seemungal, do departamento de medicina do Imperial College de Londres em um estudo publicado no periódico Cerebral Cortex.
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