ESTUDO DE CASO
Empresa de origem italiana localizada na região do Vale do Paraíba atendendo o setor de vestuário, produção de roupas masculinas tipo social, contando com um quadro de 150 funcionários e faturamento anual na ordem de R$ 50 milhões. Atendem todo o território Nacional e agora querem expandir para alguns países.
A empresa possui o sistema da qualidade ISO 9001 há muitos anos, quando houve a primeira certificação baseada na versão de 2008. A revisão da norma para o modelo ISO 9001:2015 foi efetuada contando apenas com os funcionários da própria organização para a realização dessa certificação.
A implantação da fábrica no Brasil e a implementação do sistema da qualidade baseado na norma ISO 9000:2008 ocorreram quase que simultaneamente, por questões corporativas advindas da matriz na Itália.
Dessa forma, a motivação que levou essa empresa a estruturar um sistema da qualidade baseado na norma ISO 9001 deve-se a questões internas, sendo uma diretriz que é desdobrada a qualquer filial da organização, não ocorrendo influência direta dos clientes, no caso da planta instalada no Brasil.
Até o ano de 2017, quando ocorreu a revisão da norma para a nova versão, poucas iniciativas de melhoria ocorriam nos processos, sendo caracterizada a gestão das reclamações dos clientes, no qual a empresa reagia às reclamações identificadas pelos clientes via SAC.
A melhoria dos processos foi considerada pela equipe como a principal dificuldade que a organização sofreu para efetuar a revisão da norma baseada na versão 2015 devido ao caráter reativo que a empresa estava acostumada a exercer, baseado no controle dos processos e gestão das reclamações dos clientes. As principais dificuldades quanto à adequação à nova abordagem da norma foram:
- A cultura de resistência à mudança apresentada pela maioria dos funcionários;
- A ausência de um sistema de gerenciamento da melhoria contínua;
- A falta de estruturação de um sistema de medição de desempenho;
- A ausência de um histórico de ações de melhoria anteriores.
As principais dificuldades salientadas quanto à adequação à norma ISO 9001:2015 foram relativas à condução da melhoria dos processos. Embora a empresa já possuísse, antes da revisão da norma, uma estrutura baseada em processos mapeados, não havia uma coordenação e estímulo de ações que levassem a melhoria efetiva e acompanhamento destes processos. Contudo, a empresa vem se mobilizando, após a revisão da norma, a fim de estruturar seus programas de melhoria contínua e trazer resultados verdadeiros para a organização.
Agora você é o gestor dessa empresa e vai coordenar essa melhoria contínua, para que seja um sistema efetivo e proativo e traga todos os benefícios da implantação para a organização, tendo como objetivo principal, para eles, uma GESTÃO EFETIVA DOS PROCESSOS. Para isso, usará o CICLO PDCA como apoio nessa ação.
Faça SUA ANÁLISE usando o Ciclo PDCA, trazendo uma avaliação de melhoria que considere significativa e que trará um grande impacto na resolução da necessidade apontada. Traga outras informações, que mesmo que não escritas, você acredita que possa estar nas entrelinhas do caso, e use também a imaginação para trazer situações novas para esse cenário. Desenvolva sua estratégia preenchendo o quadro abaixo, de acordo com as demais colunas:
PDCA
FASE
OBJETIVO
SUA ANÁLISE
P
Identificação do Problema
Definir claramente o problema e reconhecer sua importância
Observação
Investigar características específicas do problema
Análise
Descobrir causas fundamentais (porquê?)
Plano de ação
Conceber plano para bloquear causas fundamentais
D
Execução /Ação
Bloquear causas fundamentais
FAZER com que aconteça o plano de ação
C
Verificação
Verificar se o bloqueio foi efetivo.
Discuta os resultados, com o SEU TIME!
A
Padronização
Prevenir contra o reaparecimento do problema.
Se não DER o resultado esperado, GIRE o PDCA Mais uma vez!
Se DER o resultado esperado, padronize a ação
Conclusão
Recapitular todo o processo de solução do problema para o futuro
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:m 1989, aos 20 anos, Sidney Ogochi era um jovem cheio de planos. Nascido em Wenceslau Braz (PR) e criado em Campo Grande (MS), neto de imigrantes japoneses tanto por parte de pai quanto de mãe, terceiro de quatro filhos, ele vendeu a moto comprada com as economias de quem trabalhava desde os 14 anos como balconista e caixa de lojas para iniciar o próprio empreendimento na área de confecções. “E tinha que ser em Santa Catarina, por tudo o que o Estado representava neste setor”, lembra. A ideia original era se instalar em Blumenau ou Brusque, principais centros da indústria têxtil, mas o rapaz se assustou ao perceber que, nestas cidades, os investimentos necessários seriam altos demais para quem estava começando. Durante uma viagem pelo Oeste do Estado, ele parou em São Carlos com a intenção inicial de apenas passar a noite.
Conversou com algumas pessoas, falou sobre seus planos e, quando se deu conta, estava sendo levado para conhecer o prefeito – que, interessado em fomentar a economia local, o convidou a montar ali seu empreendimento, oferecendo como incentivo uma pequena sala e uma linha telefônica. Ogochi aceitou a oferta e começou com duas funcionárias que operavam máquinas de costura.
Hoje, a Ogochi Menswear, especializada em moda masculina, emprega 1,1 mil pessoas. No ano passado, produziu mais de 4,7 milhões de peças. Contrariando a tendência de terceirização do setor, 90% da produção é interna, o que permite um maior controle dos processos e da qualidade. São sete unidades fabris, localizadas em São Carlos, Águas de Chapecó, Planalto Alegre e Caxambu do Sul – esta última inaugurada em 2018 –, além do escritório em São Paulo. O mix da marca, composto por camisas, calças, bermudas, camisetas, moletons, polos, blazer, jaquetas, calçados, mochilas, óculos, carteiras, cintos, bonés e meias, é encontrado em milhares de pontos de venda em todo o País, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste – e a ideia é continuar expandindo. “Acreditamos no Brasil, na grandeza de oportunidades que este país oferece em todo o seu território e nos espaços vazios que podem ser ocupados”, afirma Ogochi.
A empresa fechou 2018 com receita de R$ 195 milhões, crescimento de 37% em relação ao ano anterior – 75% do faturamento vem da moda adulta e os restantes 25% do segmento infantojuvenil. “Foi um resultado que nos deixou animados e orgulhosos. Nossa meta no início do ano era crescer 20%, e ainda houve uma série de percalços e surpresas, como as crises políticas, a greve dos caminhoneiros, a Copa do Mundo e as eleições”, diz o fundador e CEO.
O ritmo de crescimento vem sendo mantido regularmente, a ponto de a Ogochi ter sido incluída nas últimas oito versões da lista das empresas que mais crescem no Brasil, elaborada pela consultoria Deloitte. Em 2011, ano da primeira participação no ranking, a receita era de R$ 37 milhões, com 319 funcionários. Desde então, a equipe triplicou e o faturamento cresceu mais de cinco vezes. Como os números evidenciam, há uma grande capacidade empreendedora por trás da discrição e do tom de voz suave do líder, que precisou superar muitos desafios ao longo dessas duas décadas. “O que eu acho mais importante ao olhar para trás é perceber que os princípios que imaginei lá no começo foram mantidos: gestão correta e pautada pelo respeito aos valores humanos”, ele afirma, para em seguida ressaltar que a característica que considera fundamental para quem está começando é a humildade. “É preciso reconhecer que não se tem conhecimento e experiência suficientes. Eu buscava informações com fornecedores, clientes e consultores. Estava sempre aberto a aprender, ao mesmo tempo que precisava lidar com fatores como a inflação altíssima no País, que dificultava muito qualquer planejamento”, lembra.
Os potenciais efeitos negativos de estar distante dos grandes centros foram neutralizados aos poucos, sobretudo pela vontade de continuar sempre aprendendo e buscando informações – nesse ponto, o desenvolvimento da internet ajudou muito. Hoje, Ogochi vê a circunstância de ter unidades fabris distantes dos grandes centros como totalmente positiva. “Isso nos ajuda a cumprir o nosso propósito de contribuir para o desenvolvimento das cidades e das comunidades onde estamos inseridos. O pensamento sempre foi global, olhando os acontecimentos do mundo todo, mas com ações de efeito pragmático local e no mercado nacional”, resume.
Ogochi fez um MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas, que o ajudou a ter uma visão sistêmica do gerenciamento do negócio, e um curso na Fundação Dom Cabral que reforçou suas habilidades de planejamento estratégico. Além disso, várias outras consultorias têm sido contratadas para impulsionar projetos ou áreas específicas da empresa. “O aprendizado permanente é uma regra aqui. Temos um forte programa de capacitação interna”, destaca o CEO, que divide as horas fora da empresa entre o autoaprendizado e o convívio com a família – ele é casado e tem três filhos.
NÚMERO: PARA ENVIAR O TRABALHO ➖➖➖➖➖****
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