ESTUDO DE CASO DA CLINICENTER (ADAPTADO DO SEBRAE–PRÊMIO MPE BRASIL 2015) A Clinicenter começou a atuar em 2006, oferecendo serviços de otorrinolaringologista com o Dr. Victor Campelo. Com o tempo, a clínica se transformou em policlínica e passou a trabalhar com diversas especialidades médicas, que variavam de pediatria a gastroenterologia. O objetivo era melhorar a saúde e o bem-estar de seus clientes. Com o crescimento, a clínica passou a ter 10 funcionários. Surgiu, então, a necessidade de se fazer gestão de pessoas, e uma das ferramentas utilizadas foi a aplicação periódica de pesquisas de clima organizacional. Foi assim que a empresa identificou, em 2014, que os funcionários estavam insatisfeitos com a área de inovação da empresa. Desmotivados, acreditavam que a empresa não era aberta a sugestões e não possuía uma gestão participativa. Para amenizar a insatisfação dos funcionários, o desafio da empresa era criar processos de inovação que fossem participativas. Mas por onde começar? A taxa de inovação das empresas brasileiras ainda é baixa. Mas até para inovar não é preciso inventar a roda. Uma empresa pode e deve aprender com o exemplo de outras empresas e com os ensinamentos dos especialistas. Ronald Dauscha, diretor de estratégia e inovação da Siemens, publicou na Endeavor dicas sobre como criar uma cultura de inovação. Para Ronald, devem ser eliminados os obstáculos internos para um processo contínuo e consistente. Para uma cultura de inovação, seriam desejáveis: comportamento aberto; regras claras sobre os direitos e deveres da empresa; ambientes propícios à criação; visão clara da empresa; continuidade do processo criativo; e recursos financeiros e humanos suficientes. Já para Luciano Raizer Moura, empresário do setor de consultoria e tecnologia da informação, “não basta aplicar técnicas para elaborar projetos. A inovação tem que ser incorporada à estrutura da empresa com responsáveis, processos bem definidos, métodos de tomada de decisão e acesso a informações”. A despeito da multiplicidade de informações sobre inovação, existe um consenso: a cultura da inovação só consegue florescer em ambientes em que haja tolerância ao erro.
Pergunta:
Qual é o principal fator crítico da empresa que dificulta a execução da ideia central da Escola das Relações Humanas?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Um dos principais fatores críticos da empresa, que dificulta a ideia central da Escola das Relações Humanas, está na falta de valorização e, consequente engajamento dos colaboradores da Clinicenter, pois os “funcionários estavam insatisfeitos com a área de inovação da empresa Desmotivados, acreditavam que a empresa não era aberta a sugestões e não possuía uma gestão participativa”. Ao se analise as luz da Teoria das relações Humanas, que “propõe a analisar os aspectos humanos que influenciam no comportamento e desempenho das organizações”. Diante disso, fica evidente que a organização para obtenção de sucesso, precisa foca na melhoria da relação inter e intrapessoal de seus colaboradores.
Conforme disposto no modulo quando traz as inferências de Shigunov Neto, Teixeira e Campos ( 2005), que ao estudar a Teoria das Relações Humanas destacam algumas delas: deslocou a ênfase dos estudos realizados das tarefas para as pessoas; preocupou-se com os aspectos psicológicos e sociológicos que interferem no comportamento e desempenho organizacional; descobriu que a organização do trabalho era um sistema social; assim como acrescentou novas variáveis ao dicionário da Administração, como: liderança, motivação, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo, comportamento social, necessidades humanas.
Explicação: