ESTUDO DE CASO
BURGER KING DO BRASIL: OS DESAFIOS DA EXPANSÃO
Instalada no país desde novembro de 2004, a Burger King do Brasil planeja estar com 123 lojas até 2008, o que representa um investimento total dos grupos franqueados de US$ 90 milhões. A entrada da rede no Brasil foi um relativo sucesso em termos de lembrança de marca e preferência do consumidor. Mas ela vive agora um dilema típico de uma rede que pretende se expandir: quando orientar seu negócio para clientes baixa renda (C e D)? Afonso Braga, responsável pelo marketing da Burger King do Brasil, precisa levar um plano para a Burger King Corporation (BKC). No contexto de mercado, o fast food brasileiro tem presença marcante de empresas de grande operação no exterior que criaram um novo conceito de padrão de alimentação. Nos grandes centros urbanos, existe uma saturação por parte de redes já maduras no mercado, como o McDonald’s e Habib’s. Há também redes de lanchonetes regionais e locais que proliferam, ocupando uma grande parcela desse mercado. O crescimento da concorrência, a necessidade de aumento da operação, o consumo saudável e o aumento do poder aquisitivo de classes sociais de renda baixa são fatores que fazem com que as empresas repensem suas estratégias de negócio.
1. Entrar ou não no mercado Classe C e D? Explique a razão.
2. Qual o Público Alvo da Companhia?
3. Vale a pena segmentar o público?
4. Como entrar nesse novo segmento de público?
5. Quais produtos seriam dedicados ao novo público?
6. A empresa enfrentaria problemas com a sua imagem?
7. Haveria mudanças no valor dos produtos?
8. Haveria um novo mix de produtos para o novo público?
9. Como seria o marketing para atrair o novo público?
10. Como seriam as lojas e onde?
Soluções para a tarefa
Olá,
1) Acredito que a Burguer King deveria entrar no mercado Classe C e D, entretanto, somente após uma grande pesquisa de marketing junto a tais consumidores, e expandindo com operações específicas nas áreas próximas a tais públicos.
2) O público-alvo da companhia é o dos jovens, sendo que os membros da própria empresa caracterizam tal público como "jovem e bem-humorado". São pessoas de classe
3) Sim, vale a pena segmentar o público por geo-localização, investir nas classes C e D com operações na áreas frequentadas pelos mesmos.
4) Para entrar nesse novo segmento de público é necessário conhecê-lo, ou seja, realizando pesquisas de marketing para determinar as personas presentes nesse público, adequando as campanhas junto ao mesmo.
5) Os produtos seriam dedicados ao novo público seriam compatíveis com a renda do mesmo, sendo que mantém-se a oferta de valor positiva que a BK já possui.
6) É possível que a empresa enfrente problemas com a sua imagem, pois há casos na literatura onde verifica-se uma fuga de clientes atuais quando busca-se um novo segmento de mercado.
7) Não seria preciso mudanças no valor dos produtos, e sim a criação de produtos para esse novo público.
8) Sim, seria preciso criar um mix de produtos para o novo público.
9) O marketing para atrair o novo público deverá conciliar a imagem positiva que a marca já possui e buscar que as pessoas da faixa C e D sejam atraídas por ela, via campanhas em redes sociais, TV, etc.
10) As lojas seriam localizadas próximas de onde essas pessoas vivem ou então próximas aos locais onde esse novo perfil de cliente costuma frequentar.
Abraços!