Sociologia, perguntado por ryligeogia, 6 meses atrás

"estudamos oque vemos e nem tudo que vemos é oque existe"
oque isso tem a ver com atomos?​

Soluções para a tarefa

Respondido por marileneflor934
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Resposta:

Você provavelmente já ouviu dizer que toda matéria é feita de conjuntos de átomos. Você também provavelmente já sabe que é impossível vê-los a olho nu. Somos ensinados a acreditar na ideia de que os átomos estão ali, interagindo entre si e formandos os blocos que constroem nosso mundo.

Para muita gente, porém, isso não é suficiente. A ciência se orgulha da maneira como usa observações reais para desvendar os mistérios do universo. Então, como chegamos à conclusão de que os átomos existem e aprendemos os segredos de suas estruturas?

Não adianta tentar o microscópio: o que torna um objeto visível é a maneira como reflete as ondas de luz, mas os átomos são tão menores do que o comprimento de onda de luz visível que os dois não interagem. Ou seja, os átomos são invisíveis até para a luz.

Mas os átomos têm efeitos observáveis em algumas das coisas que podemos ver.Em 1785, o cientista holandês Jan Ingenhousz estava estudando um fenômeno estranho que ele não conseguia explicar. Partículas minúsculas de carvão se movimentavam com rapidez na superfície de um recipiente com álcool em seu laboratório.

Cerca de 50 anos depois, em 1827, o botânico escocês Robert Brown descreveu algo curiosamente parecido. Ele observava grãos de pólen com seu microscópio e notou que alguns deles soltavam pequenas partículas – que se afastavam dos grãos de uma forma agitada e aleatória.

Em princípio, Brown se perguntou se as partículas eram alguma espécie de organismo desconhecido. Ele repetiu a experiência com outras substâncias como poeira de rocha, que nunca esteve viva, e observou o mesmo movimento estranho de novo.Ainda levaria quase um século para a ciência chegar a uma explicação. Albert Einstein desenvolveu uma fórmula matemática que previa esse tipo de movimento particular – então chamado de movimento Browniano, em homenagem a Robert Brown.

A teoria de Einstein era de que as partículas dos grãos de pólen se movimentavam porque estavam constantemente se chocando com milhões de moléculas minúsculas de água.

Em 1908, observações reforçadas com cálculos haviam confirmado a teoria, e em uma década os físicos conseguiram ir além. Ao separar cada átomo individual, eles começaram a entender mais sobre suas estruturas internas.

O nome vem do grego atomos, que significa indivisível. Mas os físicos já sabem hoje que os átomos não são sólidos como pequenas esferas, e sim uma espécie de sistema planetário elétrico minúsculo.

Eles são constituídos por três partes principais: prótons, nêutrons e elétrons. Pense nos prótons e nos nêutrons unidos no centro formando o “sol”, ou núcleo. E os elétrons orbitando esse núcleo, como planetas.

Se os átomos já são extremamente pequenos, essas partículas subatômicas são ainda menores. Curiosamente, a primeira partícula a ser descoberta foi a menor de todas – o elétron.

Para se ter uma ideia da diferença de tamanho, os prótons no núcleo são cerca de 1.830 vezes maiores que os elétrons. A proporção seria a mesma que pequenas bolas de gude orbitando um balão de ar quente.

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