Estruturação, qual o significado? Escreva as marcação individual do basquetebol. Marcação por zona e suas vantagens
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Resposta:No basquete, não basta contar com bons arremessadores. Se a equipe não tiver um sistema defensivo bem armado, as vitórias ficarão mais distantes.
Por isso, entre os tipos de marcação no basquete, é necessário definir qual deve ser executado e o que precisa ser feito para neutralizar as melhores jogadas do adversário.
Fique com a gente para entender melhor como marcar no basquete, quais são os sistemas defensivos e as vantagens e desvantagens de cada um deles!
Marcação mista
Há dois tipos de defesa básicos no basquete. A marcação por zona determina áreas na quadra que serão cobertas por cada jogador enquanto a posse de bola é do time adversário. Já na marcação individual, cada atleta é responsável por acompanhar um determinado jogador.
A marcação mista usa características tanto da defesa individual quanto da marcação por zona. Assim, para ser bem executada, é necessário muito treinamento.
O tipo de marcação ideal é aquele que neutraliza os trunfos ofensivos do adversário. Para definir qual sistema defensivo deve ser utilizado, é necessário levar em consideração vários critérios, e isso depende de cada equipe e quem é seu oponente.
Além de analisar as características ofensivas do adversário, o treinador deve avaliar qual o potencial de seu time em relação à força física, altura dos jogadores, velocidade e mobilidade.
Confira, a seguir, mais explicação sobre os diferentes estilos de defesa no basquete!
Marcação individual
Kawhi Leonard marcando LeBron James
Kawhi Leonard é considerado um dos melhores defensores da NBA
A marcação individual no basquete é utilizada quando um jogador de defesa marca “homem a homem” um atleta da equipe adversária. Ou seja, cada defensor deve acompanhar especificamente um jogador do time que tem a posse de bola.
Normalmente, a definição de qual jogador deverá ser marcado por cada defensor leva em consideração as posições dos atletas no time e também a altura.
Atletas mais baixos tendem a ter dificuldades em parar adversários altos e fortes. Já os grandalhões podem se complicar com a agilidade dos baixinhos.
O objetivo da marcação individual é que cada defensor impeça o atacante de pontuar. Contudo, é válido destacar que esse trabalho continua sendo coletivo, para garantir que a equipe consiga neutralizar o adversário mesmo quando as movimentações em quadra provocarem trocas na marcação.
Alguns fatores são fundamentais para que uma marcação individual seja bem executada:
Equilíbrio defensivo: mesmo no ataque, a equipe deve pensar em como será feita a volta para a defesa, para evitar sofrer contra-ataques e bandejas;
Postura: o defensor deve estar sempre posicionado entre o adversário e a cesta, com os joelhos levemente flexionados, sem encostar os calcanhares no chão. É importante também utilizar os braços para dificultar as ações de quem tem a posse de bola.
Pressão: pressionar a bola depende das características do adversário e também das estratégias adotadas pelo treinador para neutralizar quem tem a bola. O ideal é que a pressão obrigue o adversário a fazer o passe.
Flutuação: ainda que a marcação seja individual, um jogador pode ajudar seu companheiro que foi superado pelo adversário que ele marcava. Assim, é preciso “flutuar” entre o oponente que está sendo marcado e a bola, para fazer trocas na marcação se necessário.
Ajuda na marcação: como consequência da flutuação, a ajuda é utilizada para que um jogador “dobre” a marcação sobre quem tem a posse de bola. Se for bem executada, ela obriga o adversário a fazer o passe.
Recuperação: quando é realizada a ajuda na marcação, dois jogadores marcam um mesmo adversário. Consequentemente, um oponente ficará livre. Na recuperação, o atleta que fez a ajuda deve recuperar seu posicionamento, mas sempre se preocupando em adotar a postura correta e sem saltar, para que não haja um corte e um desequilíbrio defensivo, ou até uma falta.
Defesa de bloqueio: a equipe que ataca tende a fazer bloqueios na marcação para impedir que o marcador fique próximo de quem tem a posse de bola. Assim, a equipe que defende deve analisar qual estratégia adotar. O marcador de quem realiza o bloqueio pode trocar a marcação e passar a acompanhar o adversário que tem a posse da bola ou os dois defensores podem “dobrar” a marcação sobre o atacante que tem a bola, tentando isolá-lo.
Dobra no pivô: a ajuda na marcação ou “dobra” pode ser feita quando o pivô ou outro atacante está perto da cesta com a posse de bola e tem vantagem física sobre seu marcador. Nesse caso, a defesa deve estar atenta para a recuperação, já que a dobra no pivô deixará um jogador livre para receber a bola no perímetro e fazer o arremesso.
Rebote: se a marcação individual for bem executada, a equipe que ataca será obrigada a fazer o arremesso sem o posicionamento ideal para não “estourar” os 24 segundos de posse de bola. Assim, é fundamental que os defensores estejam atentos ao rebote, com o posicionamento que afaste os adversários do aro e, assim, possam saltar para pegar a bola.