História, perguntado por juju250205, 9 meses atrás

Estou fazendo um trabalho sobre socialismo, e eu queria saber o antes e depois de Cuba e Venezuela aderir ao socialismo (opiniões neutras usando fatos)​

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Respondido por Jucrspn
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CUBA: A primeira nação da América Latina e a terceira no mundo (atrás da Inglaterra e dos EUA), a ter uma ferrovia foi Cuba, em 1837. Foi um cubano o primeiro a aplicar anestesia com éter na América Latina em 1847. A primeira demonstração, em nível mundial, de uma indústria movida a eletricidade foi em Havana, em 1877.

Em 1881, foi um médico cubano, Carlos J. Finlay, que descobriu o agente transmissor da febre amarela e definiu sua prevenção e tratamento. O primeiro sistema elétrico de iluminação em toda a América Latina (incluindo Espanha) foi instalado em Cuba, em 1889. Entre 1825 e 1897, entre 60 e 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior veio de Cuba. Antes do final do Século XVIII Cuba aboliu as touradas por considerá-las “impopulares, sanguinárias e abusivas com os animais”.

primeiro bonde elétrico que circulou na América Latina foi em Havana em 1900. Também em 1900, antes de qualquer outro país na América Latina, foi em Havana que chegou o primeiro automóvel.

A primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta

-Cuba possuía três universidades estatais e outras três privadas. Haviam 20.000 estudantes nas estatais. Então, é um mito a estória de que o socialismo permitiu que os cubanos frequentassem as faculdades.

-Cuba tinha 114 instituições de ensino superior em 1958: institutos técnicos, politécnicos e escolas profissionalizantes, financiadas pelo governo. Só neste ano elas formaram 38.428 alunos, e o índice de analfabetismo era agora de 18%.

-Era o governo que mais investia em educação na América Latina, com 23% do orçamento dispensado a ela. Logo.

-Era o primeiro país na América Latina e o 5º no mundo em televisões per capita, com 45 televisões a cada 1.000 habitantes em 1957, somente atrás de Mônaco, Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. O país latino que chegava mais perto era a Venezuela, com apenas 16 televisões para cada 1.000 pessoas. Em 1997, Cuba estava atrás do México (239 televisões a cada 1.000 habitantes contra 272).

-Enquanto os outros países tiveram a densidade de linhas telefônicas pelo menos dobrada, Cuba permaneceu congelada como em 1958

– Cuba tinha uma capital com mais salas de cinema que Nova York! De lá para cá, o número de salas de cinema se manteve estável, a despeito do crescimento da população.

-Em 1958, Cuba era o quarto país latino-americano em produção de arroz

-As exportações cubanas não mantiveram o passo com outros países da região

-A balança de pagamentos cubana na década de 1950 era bem favorável. Em 1958, Cuba tinha ouro

-O ganho médio de um trabalhador rural em Cuba era de 3 dólares em 1958

-Um trabalhador cubano ganhava 6 dólares por jornada de trabalho de 8 horas no ano de 1958. Cuba estava em 8º lugar no ranking mundial de salários pagos aos operários, ultrapassados apenas por Estados Unidos

-Cuba tinha uma força de 2.204.000 trabalhadores

-O racismo em Cuba foi oficialmente abolido em 1925. Fulgêncio Batista subiu ao poder por golpe (sem nenhum derramamento de sangue) em 1952, mas em 1940 já havia se elegido democraticamente. Um mulato sendo presidente num país onde 71% da população é branca, bem diferente da Cuba castrista, onde 85% da população carcerária é negra e apenas 0,8% dos cargos do governo são ocupados por negros.

-O regime de Fidel e Che encarcerou um negro por mais tempo no século XX, mais que Nelson Mandela: Eusebio Peñalver ficou preso (e sendo torturado) por sua luta contra o comunismo durante 30 anos, sofrendo com o racismo dos guardas.

Por décadas, Cuba foi praticamente mantida, como uma vitrine do comunismo na América Latina, com dinheiro da URSS. O objetivo era claro: mostrar um país comunista que era um paraíso da igualdade e da qualidade de vida. Nunca foi. Nem mesmo quando a URSS enviava dinheiro e produtos industrializados.

A desigualdade inexiste no país somente no papel. Membros da elite possuem acesso a carros importados e outros luxos, enquanto cidadãos com altos cargos dentro do governo conseguem roubar bens e até dinheiro do Estado, além de serem constantemente subornados por outros cidadãos em troca de favores ou um pequeno poder – prática conhecida como “sociolismo” em Cuba. O mesmo se aplica aos moradores com parentes e amigos no exterior, de quem podem conseguir bens “raros” para o padrão de vida da ilha e revendê-los nos abundantes mercados

Mas muitos já devem ter ouvido falar da baixa taxa de mortalidade infantil de Cuba, hoje em dia. Pois saiba que Cuba possui hoje o índice de 0,71 aborto por criança nascida. Isso explica a “baixa taxa de mortalidade

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