História, perguntado por Opxxz, 8 meses atrás

Estima-se que, entre 1701 e 1800, desembarcaram nas Américas 6.400.000 escravos africanos, dos quais 35% foram para as terras lusas. O dinamismo da economia escravista mercantil, capaz de unir, pelo Atlântico, áreas tão distantes como o sertão de Cuiabá (Mato Grosso, Brasil) e Massangano (Angola), de viabilizar a mobilidade social que transformava comerciantes reinóis em negociantes de grosso trato e pretos cabindas em forros pardos, ocorreu no âmbito do Antigo Regime católico. Nessa economia escravista, a produção estava voltada para o mercado (açúcar, metais preciosos etc.) e parte de seus insumos era composta por mercadorias, a começar pela própria mão de obra nos portos da Guiné e de Angola, entre outros da costa africana. FRAGOSO, João e GUEDES, Roberto. O Brasil colonial (Vol. 3). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014, p. 9-10 Adaptado. A respeito do quadro econômico colonial brasileiro pode-se afirmar: *

A) A escravidão africana foi essencial na colonização do Brasil e gerava lucros também como mercadoria, desde a negociação na África.

B) A economia colonial brasileira estava organizada para o mercado externo, razão pela qual praticamente inexistia consumo interno.

C) A agroindústria açucareira, especialmente concentrada na Zona da Mata nordestina, desenvolveu-se em uma sociedade relativamente democrática.

D) A extração do pau-brasil deu início efetivo à colonização, ao fixar os portugueses em terras americanas e se tornou uma das atividades mais lucrativas.

E) A sociedade escravista erguida na Colônia sempre foi condenada pelos jesuítas que, a exemplo de Antonil, desejavam ardorosamente que índios e africanos se dedicassem ao mundo de Deus.​

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Respondido por amorimgrazielle
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