Este texto literário emprega a linguagem informal com o intuito de reproduzir a variante linguística dos sertanejos, principais personagens do enredo. O senhor saiba: eu toda a minha vida pensei por mim, forro, sou nascido diferente. Eu sou é eu mesmo. Divêrjo de todo o mundo... Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa. (ROSA, G. Grande Sertão: Veredas. RJ: Nova Fronteira, 2006. p. 15.) Para fazer da informalidade um recurso expressivo dos textos, os autores podem recorrer a diferentes estratégias linguísticas. Nesse texto, a informalidade foi obtida por meio de
Soluções para a tarefa
Parece que você se esqueceu de colocar as alternativas. Segue em anexo uma foto com o enunciado completo.
A estratégia usada pelo autor para trazer informalidade ao texto foi empregar construções que espelham as características da fala espontânea.
Isso fica evidenciado por algumas expressões e termos.
Pela expressão "Eu sou é eu mesmo", em que a presença do verbo "é" é desnecessária (poderia-se dizer "eu sou eu mesmo").
Pela expressão "eu toda a minha vida pensei por mim", em que falta uma preposição. O correto seria: "eu em toda a minha vida pensei por mim".
E pela formal verbal "divêrjo", quando na verdade a forma correta é "divirjo".
Não se pode dizer que "divêrjo" seja uma criação do autor, é apenas uma variação verbal que representa o modo como os sertanejos falam.
Alternativa A.
Resposta:
letra a
Explicação:
confia confia confia