Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se
disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé
de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou
da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser
Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor
das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana - para
dar a isto uma cor poetica. E dizia a agulha
Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que
esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos
dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia: ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo en-
chido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para
ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se
também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura, não se ouvia
mais que o plic plic plic plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira do
brou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, ate que
no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou
a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho para dar algum ponto
necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um
lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando abotoando, acolchetando
a linha para mofar da agulha, pergunfou-lhes
Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo do baronesa, fa
zendo parte do vestido e da elegancia? Quem é que vai dançar com ministros e
diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costutena, antes de ir par
o balaio das mucamas? Vamos, diga la
Parece que a agulha não disse nada, mas um alfinete de cabeça grande e não
menor experiência, murmurou à pobre agulha
Anda aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai
qarar da vida, enquanto ai ficar na caixinha de costura tote como eu, que não
abro caminho para maguém Oride me espetam, fico,
Conte esta historia a, um professor de melancolia...
onde se passa a história narrada??
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Resposta:
Em uma casa de baronesa
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O ambiente e o local desta história do texto se passam dentro da casa de uma baronesa. Ou seja, as histórias dos personagens e acontecimentos são na sua grande maioria neste lugar.
Os elementos da história
Logo que iniciamos o primeiro parágrafo desta história, podemos observar que existe uma costureira chegando até a casa de uma baronesa, que seria um casarão e um lugar muito bonito.
O clímax de um texto é a parte onde temos a maior expectativa de desfecho para um arco, enredo ou situação, ainda dentro desta casa.
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#SPJ5
Anexos:
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