Lógica, perguntado por jesusmariaeduarda768, 4 meses atrás

estabelecer as formas de ampliar solução da primavera árabe​

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Resposta:

QUAIS AS PAUTAS DA PRIMAVERA ÁRABE?

Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmen, Bahrein, Marrocos e Jordânia foram os principais envolvidos na Primavera Árabe. O período trouxe transformações históricas que mudaram os rumos da política mundial. As nações lutaram por objetivos em comum, como o fim das ditaduras ou melhores condições de vida, mas seguiram caminhos individuais durante as revoluções.

Embora cada país tenha embarcado na luta por motivos específicos, a população do mundo árabe partilha frustrações comuns que estão nas raízes dos protestos. A principal é a falta de democracia e liberdade. As nações da região são governadas por regimes autoritários, onde o poder se concentra nas mãos de um único partido ou pessoa, como um rei, ditador ou presidente.

Em muitos países,  o poder dominante é corrupto e negligencia as principais necessidades da população. Entre 2010 e 2011, a crise econômica global agravou a situação, aumento o preço dos alimentos e as taxas de desemprego. Insatisfeita, a população começou a protestar em massa. Em alguns países, as revoltas foram suficientes para mudar o cenário. Em outras, a situação ainda é grave.

Apesar de os países do Oriente Médio e do Norte da África envolvidos na Primavera Árabe terem históricos e dinâmicas parecidas em seus países, cada país é único. Isto é, tem hábitos, culturas, línguas e maneiras de cidadania diferentes. Por isso, é interessante analisar como a Primavera Árabe ocorreu em cada um deles, com suas particularidade, acontecimentos individuais e consequências, é ideal para ver o que foi, afinal, a Primavera Árabe. Confira a seguir como funcionou o movimento em cada um dos países…

A Primavera Árabe na Tunísia

Após a queda de Ben Ali, a Tunísia entrou em um período de transição política. Em outubro de 2011, o país realizou suas primeiras eleições parlamentares democráticas, vencidas pelos moderados Islamitas (partido Islâmico). Eles conquistaram mais de 90 cadeiras no parlamento, formado por 217 posições, e Moncef Marzouki foi eleito presidente. O Congresso pela República, maior partido secularista do país, ficou em segundo lugar. O secularismo é o princípio de separação entre instituições governamentais e religiosas. Portanto, prega o Estado laico. O partido de esquerda Ettakatol ficou em terceiro.

Os Islamitas instauraram um governo sustentado por partidos menores com o objetivo de criar uma nova constituição. Nos anos seguintes, o país continuou marcado por instabilidade e disputas políticas, resultando no assassinato de membros da esquerda. Em 2014, o povo tunisiano fez história novamente ao adotar uma constituição progressiva, que abriu caminho para eleições parlamentares e presidenciais mais livres e justas.

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