História, perguntado por abclara, 9 meses atrás

Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até a outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Traz, ao longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas e delas brancas; e a terra por cima toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é toda praia parma, muito chã e muito formosa. [...] Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal nem de ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...]. Águas são muitas; infindas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem. Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve lançar. (Carta de Pero Vaz de Caminha, 1500. Identifique duas das motivações da colonização portuguesa do Brasil citadas na Carta, indicando os trechos do documento que as mencionam.

Soluções para a tarefa

Respondido por Moriku
11

Resposta:

Duas motivações citadas podem ser a expansão do catolicismo nas populações indígenas, na frase "Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente.", e a busca por metais preciosos, na frase "Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal nem de ferro; nem lho vimos."

Explicação:

A primeira motivação citada, se da ao pensamento eurocêntrico de superioridade cultural que os europeus sentiam em relação aos costumes e a cultura das tribos indígenas, vendo-os como inferiores por por exemplo acreditarem em mais de um Deus. A segunda motivação, se trata da grande vontade dos europeus em encontrar no território os metais citados, e enriquecer através deles.

Perguntas interessantes