Esta não é a primeira vez que vemos isto a acontecer. Vírus parecidos foram os responsáveis
por várias mortes nos últimos 100 anos, como é o caso da gripe de 1918, 1957 e 1968 e da
SARS, MERS e Ébola. Nestes casos, bem como o do novo coronavírus (COVID-19), as
doenças são causadas por vírus que codificam o seu material genético em ARN (o mesmo que
ADN).
Os vírus são sistemas biológicos muito pequenos e simples que só conseguem replicar-se
dentro de células vivas, pois não possuem metabolismo próprio.
Os vírus são parasitas que se destacam principalmente pelas doenças causadas no homem,
entretanto, eles não parasitam apenas as células humanas. Esses organismos, que só se
reproduzem no interior de células, podem infectar qualquer ser vivo, desde uma bactéria até
uma planta, por exemplo.
Os vírus são bastante pequenos e não podem ser visualizados nem mesmo no microscópio
óptico. Além disso, não possuem célula, sendo assim, não são considerados por muitos
pesquisadores como seres vivos. Dizemos que eles são parasitas intracelulares obrigatórios,
uma vez que só conseguem reproduzir-se no interior de uma célula. Eles não possuem
ribossomos ou outras estruturas capazes de produzir suas próprias proteínas. Dessa forma,
não realizam nenhuma atividade metabólica fora de células.
Eles são formados por cápsulas proteicas, chamadas de capsídio, que envolvem o ácido
nucleico, que, por sua vez, pode ser um DNA ou um RNA, com exceção de poucos vírus que
apresentam os dois tipos. O conjunto do capsídio com o ácido nucleico é chamado
de nucleocapsídio. Alguns vírus, chamados de envelopados, apresentam ainda uma proteção
lípidica externa, o envelope viral. Esse envelope é derivado de membranas da célula
hospedeira.
Os vírus multiplicam-se no interior das células infectadas graças à inserção de seu material
genético, que passa a comandar o metabolismo da célula hospedeira. Cada vírus possui um
mecanismo diferente de multiplicação.
Após se multiplicarem, os vírus podem romper as células infectadas para a liberação de novas
estruturas, constituindo, assim, um ciclo lítico. Outras vezes, o material genético viral pode
manter-se ligado ao da célula hospedeira, e a transmissão desse material para novas células
ocorre à medida que ela se divide, caracterizando um ciclo lisogênico.
Os vírus podem ser encontrados em praticamente todos os locais e infectar qualquer tipo de
célula. As doenças causadas por eles são chamadas de viroses e são tratadas com poucas
drogas, sendo recomendado normalmente repouso e boa alimentação. É importante frisar que
antibióticos não são eficazes no tratamento de doenças virais.
Responda em seu caderno de Biologia, coloque a data e o tema da aula, em seguida as
seguintes questões:
1-Vírus faz parte de algum reino? Por quê?
2-O que significa Sars-CoV-2 e covid-19, qual é a relação que existe entre eles?
3- É possível combater uma doença viral com antibiótico, porque?
4- Não tendo nenhuma vacina e nenhum medicamento capaz de combater o Sars-cov-12, o
que todos devem fazer para combater ou conter o número de casos no Brasil?
5-Você conhecealguém que tenha adquirido o vírus? Se sim esta pessoa conseguiu se
recuperar?
6-As pessoas próximas a você ou de onde mora, estão conseguindo fazer o isolamento social
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
1- Os vírus são um grupo bastante peculiar em virtude da ausência de células. Por isso, eles não são classificados dentro dos reinos dos seres vivos. Vale destacar que esses organismos são incapazes de viver sem uma célula, sendo considerados parasitas intracelulares obrigatórios.
2-O vírus que causou o surto ganhou fama como “coronavírus”. Mas esse, na verdade, é o nome da família de vírus a que ele pertence (Coronaviridae). Dentro dessa família, existem variações do vírus, como o Sars-CoV e Mers-CoV, que são conhecidas pelos cientistas. Eles também chegaram aos humanos por contato com animais: gatos, no caso da Sars, e dromedários, no vírus Mers.
3-Não, s infecções virais não devem ser tratadas com antibióticos, pois além de não serem eficazes nessas infecções, podem desencadear resistência bacteriana.