Português, perguntado por soareslarissasoaresf, 7 meses atrás

Esta história aconteceu com a minha bisavó paterna, e foi contada pela filha dela, que é

minha avó. Quando criança, minha bisavó morava num sítio. Seu pai sustentava a família na

roça. Todos os dias, ela ia levar comida para o pai no roçado, um lugar longe de casa. Sua

cachorrinha sempre ia com ela.

Um dia, quando levava a marmita para o pai, andando bem tranquila pela trilheira, num

lugar onde a mata era fechada, viu que a cachorrinha começou a choramingar e a se enrolar nas

próprias pernas. A menina percebeu que alguma coisa estranha estava acontecendo. Olhou para

os lados e viu uma onça bem grande, com o bote armado, a ponto de pular do capinzeiro em

cima dela. No que viu a onça, a menina ficou encarando a danada. Pouco a pouco, sempre

olhando para o bicho, ela foi se afastando para trás sem se virar. Quando pegou uma boa

distância, a menina correu em disparada até se sentir segura.

Quando chegou em casa, estava sem voz. Depois de muito tempo é que conseguiu falar.

Os homens da fazenda pegaram as armas e foram procurar a onça. Mas não a encontraram.

Minha bisavó foi muito corajosa, porque, na hora em que ela viu a onça, conseguiu lembrar do

que o povo dizia: “Onça não ataca de frente, porque tem medo do rosto da pessoa. Quem quiser

se ver livre dela, basta encarar a danada e não lhe dar as costas.”.

TOMAZ, Cristina Macedo. “De boca em boca”. São Paulo: Salesiana, 2002.

stão 6 – Transcreva a parte do texto em que o narrador expõe a sua opinião sobre a história

contada​

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Respondido por Maludograu
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Explicação:

Minha bisavó foi muito corajosa, porque, na hora em que ela viu a onça, conseguiu lembrar do

que o povo dizia: “Onça não ataca de frente, porque tem medo do rosto da pessoa. Quem quiser

se ver livre dela, basta encarar a danada e não lhe dar as costas.”.

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