Esta é a descrença na humanidade. Os homens são covardes. Os homens são fracos. Não
conseguem nem mesmo criar o próprio caminho da felicidade. O que pensam os homens bons?
O que são homens bons? Um bando de seres que não representam nada para si e para outrem1
.
Todos os homens vivem suas vidas como se a morte fosse durar a eternidade, não sabem buscar
o que lhe traz o prazer, não sabem sequer abrir os olhos para a verdade, pois estão ocupados
demais para celebrar outros ídolos, elevando uns e destruindo os outros. Os homens são
fantoches de suas próprias fantasias. A ignorância humana é idêntica ao seu próprio ego, tão
grande quanto.
O filósofo Nietzsche impulsiona o pensamento sobre o crepúsculo dos ídolos, em que o homem
a) Pertence a Deus e é a Ele que se deve lançar a esperança da verdade, pois é o único todo
poderoso;
b) Deve afastar do seu controle aquilo que o impede de realizar sua própria vontade;
c) Não consegue sustentar a própria vida, necessitando, portanto, de um ídolo que o conduza
à verdade a à demonstração de sua existência;
d) Necessita de elevar valores aos próximos, pois é encontrando o “super-homem” ao ser que
está ao lado, que o homem, através da amizade, conseguirá elevar-se à verdade;
e) Não pode buscar o prazer máximo da vontade da vida, pois possui uma vida tão inútil
quanto sua forma de viver.
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