Esse quilombo [Quariterê, em 1769, próximo a Cuiabá], liderado pela Rainha Tereza, vivia não apenas de suas lavouras, mas da produção de algodão que servia para vestir os negros e, segundo alguns autores, até mesmo para funcionar como produto de troca com a região. Possuía ainda duas tendas de ferreiro para transformar os ferros utilizados contra os negros em instrumentos de trabalho. Sua destruição foi festejada como ato de heroísmo, em Portugal. (...) (Jaime Pinsky, A escravidão no Brasil) A respeito dos quilombos, pode-se dizer que (A) não representavam ameaça à ordem colonial, na medida em que não visavam pôr em questão o poder metropolitano. (B) sua duração efêmera revela a pequena adesão dos escravos às tentativas de contestação violenta ao regime escravista. (C) o combate violento à organização quilombola era uma prioridade, por esta representar a negação da estrutura social e produtiva escravista. (D) mantinham relação permanentemente hostil com a população vizinha, constantemente ameaçada pelos raptos de mulheres brancas. (E) sua organização interna priorizava os aspectos militares, o que acabava por inviabilizar a realização de outras atividades.
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Resposta letra "C"
O combate aos quilombos era muito importante no período colonial brasileiro, já que estes representavam uma ameaça ao sistema escravagista montado no Brasil.
A fuga dos escravos também era muito prejudicial para o
senhor de engenho ou ao dono do escravo, pois os negros eram como uma moeda
muito valiosa, dependendo da estrutura física do escravo ele podia valer muito,
por isso que havia a necessidade constante de acabar com os quilombos.
Acabar com os quilombos significava diminuir as chances de fuga dos negros porque acabava também com as esperanças deles de serem bem sucedidos nessas fugas.
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