"Essa questão das diferenças, a gente trabalha entre nós mesmas. Os estágios se reúnem e fazem as trocas de experiências, troca de
trabalho. A gente deixa os modelos na sala de aula. Então, a troca é feita nesses horários de “JEI". A gente troca muito: 'Olha, na minha
sala aconteceu um fato assim'. Então todas as professoras discutem e chegam a alguma conclusão. As vezes pode acontecer até
alguma orientação melhor. (E alguma vez surgiu algum questionamento sobre racismo, preconceito ou discriminação nas reuniões?)
Não houve. A escola estava em reforma. Então, o problema estava voltado para o ar que a gente respira (por causa da reforma). Então,
era outro o problema, não o problema de
preconceito." (ANA)
"Não. Não, reunião pedagógica é para passar a parte pedagógica mesmo. Parte pessoal, essas coisas não. (O caso da Denise foi
passado para a direção, ou coordenação?) Não, não. Acho que foi só comentário. Acho que não é por al. Se não você começa esticar
muito um assunto que não tem necessidade... A não ser que seja uma coisa séria. Mas foi uma coisa que ela contou para mim, então,
depois solucionou o problema não precisou ir avante." (SÔNIA)
(CAVALLEIRO, Eliane)
Mediante estes dois relatos podemos dizer que a análise correta é:
O problema observado nestes relatos é que as professoras não percebem que o racismo existe no espaço escolar e é sim um problema
para ser tratado do ponto de vista pedagógico, com estudo, discussão de casos e planejamento de encaminhamentos e atividades para
a construção de práticas antirracistas.
Soluções para a tarefa
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oq tem q fazer nessa atividade??
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