Especialistas afirmam que discussão é mais profunda: “Dizer que apropriação cultural se resume a usar ou não turbante, comer ou não sushi é, na melhor das hipóteses, uma grande desonestidade intelectual” Turbante, dreadlocks, cocar, desenhos tradicionais. Símbolos culturais e estéticos que, se por um lado ajudam a compor o imaginário de nação miscigenada, também carregam seu valor simbólico de resistência dentro da comunidade na qual estão inseridos. No palco dos sincretismos, diversos atores e culturas se misturam, não sem provocar polêmica e discussões que muitas vezes não arranham mais que a superfície da questão.Enquadra-se aí o debate sobre “apropriação cultural”, tema que vem dividindo opiniões desde que sites e jornais repercutiram o caso de uma garota branca que teria sido repreendida por duas mulheres negras porque usava um turbante.A educadora e pesquisadora de dinâmicas raciais Suzane Jardim afirma que, toda vez que emerge, essa discussão é erroneamente deslocada para o âmbito do “purismo cultural”, na qual apenas os responsáveis pela criação de um determinado elemento teriam autorização de utilizá-lo.Longe disso, o que está em jogo segunda ela é a forma como se dá a interação entre grupos historicamente marginalizados e seus antagonistas. Que são relações que seriam marcadas por: *
a)harmonia, preconceito e relativismo.
b)preconceito, exclusão, etnocentrismo, poder e capitalismo.
c) exclusão, liberdade, individualidade e socialismo.
d) comunismo, religião, cultura e ideologia.
e) pragmatismo, capitalismo e comunhão.
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Letra b
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