ESCREVO-LHE ESTA CARTA...
Um ano depois, programa de alfabetização no Acre apresenta resultados acima da média e, como prova final, bilhetes comoventes. Repleto de adultos recém-alfabetizados, o Teatro Plácido de Castro, na capital do Acre, Rio Branco, quase veio abaixo com a leitura do bilhete escrito pela dona de casa Sebastiana Costa para o marido: “Manoel, eu fui para aula. Se quiser comida esquente. Foi eu que escrevi.” Atordoada com os aplausos, a franzina Sebastiana desceu do palco com a cabeça baixa e os ombros encurvados. Casada há trinta anos e mãe de oito filhos, ela só descontraiu um pouco quando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, comentou que o bilhete não precisava ser interpretado como um desaforo, embora passasse um sentimento de libertação. Alfabetizada apenas aos dezessete anos, a ministra Marina conhece como poucos o drama daqueles que não são capazes de decifrar o letreiro de um ônibus ou de rabiscar uma simples mensagem. (Revista ISTOÉ)
O bilhete escrito por Sebastiana Costa tem linguagem simples, mas nem por isso o que dizem suas palavras deixa de conotar um significado mais profundo:
Escolha uma:
a. apontado pelo redator do texto, num comentário pessoal, em tom opinativo.
b. esclarecido tão logo irrompem os intensos aplausos do público.
c. indicado no comentário feito pela ministra do Meio Ambiente.
d. evidenciado pela expressão corporal de Sebastiana, ao descer do palco.
e. relacionado ao fato de o público ser composto por adultos recém-alfabetizados.
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c. indicado no comentário feito pela ministra do Meio Ambiente.
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