Escreva uma redação sobre sua avaliação dos primeiros meses do governo do presidente Jair bolsonaro mínimo 15 linhas
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O presidente Jair Bolsonaro tinha como promessa de campanha o combate à “ideologia de gênero” que ele dizia estar em curso no Brasil. Empossado, nomeou como ministro da Educação o filósofo Ricardo Vélez Rodríguez. “A impressão que passa é que o Vélez tinha um mandato mais de ‘limpar’ o Ministério da Educação (MEC), ele mesmo chegou a dizer isso. Ele era mais ideologizado, mas provavelmente isso deixou de ser viável a partir da posição do Congresso. A história dos primeiros meses do governo também é a história de como o Congresso foi levando-o a se posicionar”, reflete o professor Charles Kirschbaum, docente do Insper.
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Quase três meses e algumas polêmicas depois, Vélez foi demitido e deu lugar ao economista Abraham Weintraub, que chega com um perfil mais preocupado com orçamento, mas não menos ideológico ou polêmico. “Parte do que a gente vê nas gestões tanto do Ricardo Vélez quanto do Abraham Weintraub é uma perda de energia, de esforço muito grande em antagonismos que são um pouco quixotescos, brigas desnecessárias”, critica Charles.
Já no discurso de posse, no dia 9 de abril, Weintraub apontou a sua experiência com gestão como um diferencial em relação ao seu antecessor. Em análise, especialistas concordam que há diferenças e avanços que o ministro conquistou em relação a Vélez. Uma delas diz respeito às disputas internas entre os grupos que formavam o MEC. “Ele tenta pacificar e as brigas internas ou acabaram ou ficaram menos visíveis”, afirma Antônio Gois.
Muita energia em brigas
O atual ministro trouxe uma postura polêmica e agressiva que afeta o andamento das pautas educacionais. “Tem atuado via redes sociais de maneira bastante agressiva e traz problemas para ele e para a pasta. Apoiar o governo é um custo muito alto, porque é um governo que está toda hora brigando”, afirma Antônio.
“É um governo bem difícil de ler. Tem dificuldade na comunicação que não entendemos se é dificuldade mesmo ou se é intencional, para dispersar”, diz Ernesto Faria, referindo-se a comunicações oficiais do MEC até vídeos “descontraídos” do atual ministro.
As brigas compradas pelas redes sociais não são uma exclusividade. “O governo Bolsonaro usa muito o Twitter para isso, mas o governo [Donald] Trump e outros governos, como o de Israel, também. Isso faz parte da democracia”, aponta o professor Charles Kirschbaum. Porém, ainda de acordo com o professor do Insper, a diferença brasileira nessa dinâmica é que a postura “ativista” se estende para outros níveis do escalão do governo. “Nos EUA, a comunicação é muito centrada no Trump. A atual secretária de Educação de lá, Betsy DeVos, tem um perfil sóbrio nas redes sociais, em geral só escreve coisas de Educação”, aponta.
Para Charles, é urgente pensar na Educação que queremos construir “para os próximos 10, 20, 40 anos”. “Tem toda uma questão de antagonismo que na minha opinião é desnecessário. Se queremos dar um salto no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) e uma série de métricas, não temos tempo a perder com brigas pequenas”, afirma.
“Se o ministro diminuísse a temperatura política, ele teria mais capacidade de implementar sua agenda, seja ela qual for, positiva ou negativa”, complementa Antônio sobre a dificuldade do MEC fazer articulações que permitam o andamento das pautas. “Paralisar ou não avançar é um retrocesso”, defende.
Os problemas comunicacionais afetam também o diálogo entre o MEC e os estados e municípios. “É um governo que está exigindo um nível de protagonismo de tomar decisões muito maior dos estados e municípios, porque o governo federal não dá as diretrizes”, afirma Ernesto. “Um MEC fraco é um MEC que favorece a desigualdade, porque quem mais precisa de apoio, não o tem”, complementa.
Além disso, não há garantias de que as políticas que o governo tentar implementar, como a Política Nacional de Alfabetização (PNA) saiam do papel no complexo sistema federativo que temos. “A Educação não é uma pasta que a pessoa fala que quer fazer isto, ela vai e faz, você tem que dialogar. Se você não tem essa articulação, não consegue mover políticas. Pode soltar um monte de decreto, mas não vai virar realidade em sala de aula”
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ok!
Explicação:
Nos cem primeiros dias de governo, Bolsonaro já trocou dois ministros, algo inédito considerando os presidentes eleitos após a redemocratização - Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
O primeiro a cair foi Gustavo Bebianno, que comandava a Secretaria-Geral da Presidência e era tido como homem de confiança de Bolsonaro até o escândalo do desvio de recursos eleitorais no PSL por meio de candidaturas de mulheres. O segundo foi Ricardo Vélez, substituído no comando da Educação por Abraham Weintraub, após meses de total paralisia na pasta.
Outra peculiaridade, segundo o Instituto Datafolha, é o rápido aumento da rejeição logo no início da administração. Em pesquisa recém divulgada, 30% dos entrevistados consideraram o governo de Bolsonaro ruim ou péssimo, pior índice alcançado se comparado também a Collor, FHC, Lula e Dilma (considerando sempre o primeiro mandato).
Na quinta (11), Bolsonaro participou de um evento no Planalto para anunciar o cumprimento de metas estabelecidas para os 100 primeiros dias de governo e a assinatura de medidas (leia mais abaixo).
Controvérsias
Entre as polêmicas surgidas nesse início de mandato, inclui-se a continuidade das investigações contra um dos filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), por suposto desvio de recursos de seu antigo gabinete de deputado estadual.
Bolsonaro também provocou reações negativas com sua intenção de comemorar o aniversário do golpe de 1964; por tuitar um vídeo obsceno no carnaval e ao defender que o Nazismo era de esquerda.
O início do governo foi marcado ainda por conflitos entre os diferentes grupos que formam o governo, em especial entre o núcleo militar e os ministros mais ideológicos, ligados ao líder conservador Olavo de Carvalho. A disputa ficou mais evidente no Ministério da Educação, onde houve mais de 20 demissões em cargos de segundo e terceiro escalão, deixando uma das pastas mais importantes do governo paralisada e culminou na troca de comando.