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O Brasil e a Economia do Conhecimento
O XIV Fórum Nacional (2002) buscou introduzir, no debate nacional, tema de grande atualidade e de alta relevância para o futuro do país: o da economia do conhecimento. É a ele, principalmente, que este livro se dedica.
O conhecimento – a ciência, a tecnologia, a informação – é hoje considerado o fator de produção por excelência, determinante do progresso e da riqueza das nações. Essas atividades já respondem por mais de 50% do PIB das economias mais avançadas. E países emergentes, como a Coréia e a China, conduzem programas de desenvolvimento que enfatizam a educação de qualidade, a qualificação técnica, a ciência e a tecnologia, a disseminação da informação e a permanente incorporação, à economia e à sociedade, de inovações.
João Paulo dos Reis Velloso, na introdução ao livro, salienta que o Brasil enfrenta hoje um desafio e um risco. O desafio consiste em avançarmos para um novo estágio do desenvolvimento, que envolve a construção de uma economia baseada no conhecimento. O risco está em podermos ir ficando para trás nessa corrida, dado o atraso que ainda apresentamos, por exemplo, em matéria de escolarização. Acrescentando que, no modelo de economia do conhecimento adotado, o Brasil deve privilegiar duas dimensões: uma dimensão econômica, que implica em levar o conhecimento a todos os setores produtivos, inclusive à agricultura; e uma dimensão econômico-social, que significa estendê-lo a todos os segmentos da sociedade – inclusive as classes de baixa renda, para evitar a exclusão digital e outras formas de exclusão social. Reis Velloso reconhece os êxitos que o Brasil vem conquistando nos últimos anos nessas áreas, salientados no importante pronunciamento do presidente da República, publicado na primeira parte do livro, no qual Fernando Henrique Cardoso que vê o país já a caminho da sociedade do conhecimento.
A segunda parte do livro, mantendo a tradição dos Fóruns Nacionais, dedica-se à análise da conjuntura econômico-financeira nacional, pondo ênfase, desta vez, nos requisitos para a obtenção do crescimento sustentado.
A terceira e a quarta parte dedicam-se aos diversos componentes da economia do conhecimento e procuram responder como poderemos acelerar o passo na incorporação deles pelo país. Na terceira parte, intitulada O Brasil e a economia do conhecimento, I: competição internacional baseada no investimento para exportar, após exame dos rumos da política industrial e do comércio exterior brasileiro (feito pelo ministro Sérgio Amaral) e das implicações gerais, para o Brasil da economia do conhecimento (a cargo de Carl Dahlman, do Banco Mundial), dá-se ênfase ao investimento para exportar, que se traduz em levar as novas tecnologias (genéricas e específicas) a todos os setores produtivos (infra-estrutura, agricultura, indústria, serviços), tornando todos eles densos em conhecimento e, em conseqüência, mais competitivos. Na quarta parte (O Brasil e a economia do conhecimento, II: tecnologias genéricas, progresso tecnológico e capital humano) examinam-se as tecnologias da informação e comunicação, TICs, e sua importância no processamento e disseminação de informações, a aceleração do progresso tecnológico, o processo de inovação e o papel do sistema de educação na formação de recursos humanos capacitados para enfrentar a complexidade crescente de uma economia e uma sociedade intensivas em conhecimento.
A quinta e última parte do livro volta-se para um tema novo: o das implicações, sobre a ordem mundial e a globalização, do 11 de setembro e suas prováveis repercussões de médio e longo prazo.
Este livro recebeu o Prêmio Jabuti 2003, instituído pela Câmara Brasileira do Livro, na categoria Economia, Administração, Negócios e Direito. O prêmio foi entregue ao Superintendente-Geral do Inae e Coordenador do Fórum Nacional João Paulo dos Reis Velloso durante a Bienal do Livro ocorrida
no Rio de Janeiro em maio de 2003.
e só vc resumir :)