Escreva um resumo da superação de Guilherme Paraense
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Atleta do tiro, foi campeão na pistola livre nos Jogos Olímpicos da Antuérpia, na Bélgica, em 1920, após uma longa saga para conseguir chegar à competição.
Antuérpia, na Bélgica, foi o palco da primeira medalha olímpica de ouro da história do país. Guilherme Paraense foi campeão na pistola livre. Até chegar ao pódio nos Jogos de 1920, porém, a saga foi longa.
Depois de viajar quatro semanas, indo do Rio de Janeiro até a Bélgica em um cargueiro de terceira classe, a equipe brasileira composta por três civis e quatro militares constatou que não poderia disputar a prova olímpica. O motivo: suas armas e munições tinham sido furtadas.
Um dos brasileiros, Afrânio Costa, conhecia o chefe da delegação norte-americana, o coronel George Sanders, que concedeu aos brasileiros 2.000 balas e duas pistolas. Competindo com equipamento emprestado, o barbudo tenente brasileiro, Guilherme Paranaense, obteve 274 pontos na pistola de tiro rápido, apenas dois à frente do americano Raymond Bracken.
O navio tinha o nome de Cuervello e mesmo com as passagens de primeira classe, os brasileiros foram "chutados" para a terceira classe pelo comandante Reis Júnior. Os atletas, que eram ao todo 21, esperavam o último cliente sair do salão de alimentação para abrirem suas camas, dormirem e estarem de pé antes de o primeiro cliente chegar pela manhã. Durante o caminho para a Europa, o comandante informou que a chegada a Antuérpia seria apenas no dia 5 de agosto, e as provas de tiro ocorreriam a partir do dia 27 de julho.
A solução foi chegar em Lisboa e pegar um trem com escala em Bruxelas. Chegaram sãos e salvos a Antuérpia, aptos a propiciar a primeira glória olímpica tupiniquim. O primeiro herói olímpico brasileiro morreu na obscuridade, em 1968, aos 80 anos.
Antuérpia, na Bélgica, foi o palco da primeira medalha olímpica de ouro da história do país. Guilherme Paraense foi campeão na pistola livre. Até chegar ao pódio nos Jogos de 1920, porém, a saga foi longa.
Depois de viajar quatro semanas, indo do Rio de Janeiro até a Bélgica em um cargueiro de terceira classe, a equipe brasileira composta por três civis e quatro militares constatou que não poderia disputar a prova olímpica. O motivo: suas armas e munições tinham sido furtadas.
Um dos brasileiros, Afrânio Costa, conhecia o chefe da delegação norte-americana, o coronel George Sanders, que concedeu aos brasileiros 2.000 balas e duas pistolas. Competindo com equipamento emprestado, o barbudo tenente brasileiro, Guilherme Paranaense, obteve 274 pontos na pistola de tiro rápido, apenas dois à frente do americano Raymond Bracken.
O navio tinha o nome de Cuervello e mesmo com as passagens de primeira classe, os brasileiros foram "chutados" para a terceira classe pelo comandante Reis Júnior. Os atletas, que eram ao todo 21, esperavam o último cliente sair do salão de alimentação para abrirem suas camas, dormirem e estarem de pé antes de o primeiro cliente chegar pela manhã. Durante o caminho para a Europa, o comandante informou que a chegada a Antuérpia seria apenas no dia 5 de agosto, e as provas de tiro ocorreriam a partir do dia 27 de julho.
A solução foi chegar em Lisboa e pegar um trem com escala em Bruxelas. Chegaram sãos e salvos a Antuérpia, aptos a propiciar a primeira glória olímpica tupiniquim. O primeiro herói olímpico brasileiro morreu na obscuridade, em 1968, aos 80 anos.
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