Escreva um pouco sobre a guerra israel x palestina
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Os confrontos entre judeus e palestinos têm origem na ocupação da antiga Palestina a partir do final do século 19. A região então pertencia ao Imperio Otomano e era habitada por 500 mil árabes.
Os judeus começaram a chegar após decisão do primeiro encontro sionista, que estimulou a migração em massa para a região, onde deveria ser criado o Estado de Israel – o que aconteceu em 14 de maio de 1948, quando ali já viviam 600 mil judeus.
Antes disso, porém, os conflitos entre judeus e árabes já haviam começado e se intensificado à medida que a imigração judia aumentava.
Em 1947, a ONU tentou acabar com a tensão propondo que o território fosse dividido em dois, com a criação de um Estado judeu e outro árabe. Jerusalém seria um "enclave internacional". Os árabes recusaram a proposta.
Nos anos seguintes à declaração de independência de Israel houve uma sequência de guerras contra o Estado judeu, que sempre saiu vencedor.
A Guerra dos Seis Dias, em 1967, mudaria o mapa da região. Israel derrotou Egito, Jordânia e Síria e conquistou, de uma só vez, Jerusalém Oriental, as Colinas de Golan e toda a Cisjordânia – região de maioria árabe e reclamada pela Autoridade Palestina e pela Jordânia.
Os palestinos reagiram à tomada do território com as intifadas, quando milhares de jovens saíram às ruas para protestar contra a ocupação israelense – considerada ilegal pela ONU.
Em 1987, na primeira intifada, crianças que jogavam pedras nos tanques foram mortas por Israel, provocando a indignação da comunidade internacional.
Porém, com o apoio dos Estados Unidos, Israel segue nos territórios ocupados, ignorando uma resolução da ONU que determina a desocupação das regiões conquistadas na Guerra dos Seis Dias.
A postura de Israel de não deixar as áreas ocupadas, junto aos atentados e boicotes por parte de palestinos que não reconhecem o Estado judeu, impedem que os conflitos terminem – apesar de haver um processo de negociação de paz que já dura anos.
Em abril deste ano, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que conduz o processo de paz na região, afirmou que as negociações entre Israel e palestinos estavam em "momento crítico". "Podemos facilitar, podemos estimular, podemos dar um pequeno empurrão, mas são as partes que devem tomar as decisões fudamentais para chegar a um compromisso", afirmou à época.
Em junho, com o assassinato de três jovens israelenses, a tensão chegou ao seu ponto máximo e culminou no atual conflito na Faixa de Gaza – o terceiro desde que o grupo islâmico Hamas assumiu o controle da região, em 2007.
Espero ter ajudado.
Os judeus começaram a chegar após decisão do primeiro encontro sionista, que estimulou a migração em massa para a região, onde deveria ser criado o Estado de Israel – o que aconteceu em 14 de maio de 1948, quando ali já viviam 600 mil judeus.
Antes disso, porém, os conflitos entre judeus e árabes já haviam começado e se intensificado à medida que a imigração judia aumentava.
Em 1947, a ONU tentou acabar com a tensão propondo que o território fosse dividido em dois, com a criação de um Estado judeu e outro árabe. Jerusalém seria um "enclave internacional". Os árabes recusaram a proposta.
Nos anos seguintes à declaração de independência de Israel houve uma sequência de guerras contra o Estado judeu, que sempre saiu vencedor.
A Guerra dos Seis Dias, em 1967, mudaria o mapa da região. Israel derrotou Egito, Jordânia e Síria e conquistou, de uma só vez, Jerusalém Oriental, as Colinas de Golan e toda a Cisjordânia – região de maioria árabe e reclamada pela Autoridade Palestina e pela Jordânia.
Os palestinos reagiram à tomada do território com as intifadas, quando milhares de jovens saíram às ruas para protestar contra a ocupação israelense – considerada ilegal pela ONU.
Em 1987, na primeira intifada, crianças que jogavam pedras nos tanques foram mortas por Israel, provocando a indignação da comunidade internacional.
Porém, com o apoio dos Estados Unidos, Israel segue nos territórios ocupados, ignorando uma resolução da ONU que determina a desocupação das regiões conquistadas na Guerra dos Seis Dias.
A postura de Israel de não deixar as áreas ocupadas, junto aos atentados e boicotes por parte de palestinos que não reconhecem o Estado judeu, impedem que os conflitos terminem – apesar de haver um processo de negociação de paz que já dura anos.
Em abril deste ano, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que conduz o processo de paz na região, afirmou que as negociações entre Israel e palestinos estavam em "momento crítico". "Podemos facilitar, podemos estimular, podemos dar um pequeno empurrão, mas são as partes que devem tomar as decisões fudamentais para chegar a um compromisso", afirmou à época.
Em junho, com o assassinato de três jovens israelenses, a tensão chegou ao seu ponto máximo e culminou no atual conflito na Faixa de Gaza – o terceiro desde que o grupo islâmico Hamas assumiu o controle da região, em 2007.
Espero ter ajudado.
LuiggiBazanSlemer:
muito obrigado :)
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