Escreva um editorial falando sobre o feminicidio ou sobre a violência doméstica.
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Resposta:
O Brasil é o quinto país com maior número de vítimas de feminicídio no mundo. Segundo o Mapa da Violência de 2015, a cada 100 mil brasileiras, 4,8 são mortas por causa de gênero. No Rio Grande do Sul, no ano passado, foram registrados 96 casos.
A maioria dos crimes acontece dentro de casa (67,7%), com armas de fogo (39,9%). A maioria das vítimas não tinha medida protetiva de urgência (71,7%). Boa parte delas tinham filhos com seus agressores (21,1%), uma parcela considerável ainda estava em um relacionamento quando foi assassinada pela companheiro (48,4%). E pelo menos um terço morreu porque homens não aceitaram o fim de um relacionamento (30%).
Esses números estão expostos no Palácio da Justiça, em Porto Alegre, junto À mostra “Agora e na hora de nossa morte”, que tenta resgatar algumas das histórias de mulheres que viram seus sonhos e futuro terminarem pelas mãos de companheiros. O Sul21 separou algumas dessas histórias para lembrar que o feminicídio atinge a todas as mulheres:
Cerca de 67,7% dos crimes acontece dentro da casa das vítimas | Foto: Guilherme Santos/Sul21
Morta a facadas/Sentimento de posse
Canoas, 2009: O ex-companheiro de Roselaine invadiu a casa dela e a matou a facadas, sem qualquer oportunidade de reação. O homem fugiu do local levando a filha do casal, de 3 anos de idade. Eles foram localizados dias depois, em Santa Catarina.
Ele foi condenado à pena de 18 anos e meio de prisão em regime fechado.
Vingança pela separação não aceita. Esse foi o motivo da morte de Roselaine. Ela e Leandro já estavam separados há meses quando ela se aproximou de outra pessoa, com quem marcou um encontro na casa dela. A jovem foi morta nesse dia.
A aproximação do outro homem deixou Leandro transtornado. Ele passou a ligar insistentemente para a ex-mulher e e ameaçá-la. Foi até a casa dela e quebrou o pára-brisa do carro do homem que estava com ela. Mais tarde, conseguiu entrar na residência.