Escreva um comentário a respeito do papel da mulher na sociedade brasileira no decorrer do Século XX e início do Século XXI.
Soluções para a tarefa
Uma análise histórica sobre as mensagens
trazidas pelas revistas femininas Cláudia e Jornal das Moças, entre 1945 e 1964, mostra que o ideal
de felicidade conjugal é social e historicamente construído, implicando em certas expectativas quanto
aos papéis desempenhados por homens e mulheres. Naquela época, segundo as revistas analisadas, a
mulher ideal era a “rainha do lar”, prendada, que cuidava da aparência e era a boa esposa/companheira
perfeita, ao passo que o homem era o “chefe da casa”, o poderoso, gozava de liberdade, detinha o
controle financeiro e devia ser sempre agradado, nunca incomodado
Mulher da década de 50: falsa ingênua
Uma mulher diferente da atual, sobretudo falsa ingênua, ressalta Navarro através do diálogo entre duas clientes de uma costureira, sobre o casamento de uma amiga. Uma delas diz que pouco importava se o noivo fosse velho e feio, o que valia era seu emprego, seu status e o prazer que ele poderia lhe dar. Se a mulher naquela década ainda não chegara à revolução dos anos 60, já prenunciava em plenos “anos dourados” o que viria a seguir. A liberação sexual, depois decantada, existia velada já naqueles anos. Que o diga a escuridão, os postes e as árvores e o comportamento sorrateiro da juventude que a surpreendia. Se o comportamento sexual refletia a tentativa de liberação para escapar à pressão religiosa e paterna, aqueles eram anos de profundas transformações na estrutura social brasileira.
A mulher na sociedade atual já tem tomado consciência de sua tarefa no mundo político em que está inserida, mas devido as suas condições de fraqueza adquiridas ao longo da história, não avançou eficientemente, como deveria ter progredido, como fizeram algumas em associações bem mais novas e menos numerosas do que a quantidade de mulheres que sofrem o despotismo dos machistas inconseqüentes, que não contém seus momentos de fúria descontrolada. Finalmente, a luta é oportuna e séria, pois não se deve escravizar um irmão em pleno século XX e, em tempo algum. Entretanto, quando as forças universais fizeram o mundo não discriminaram ninguém, quer seja homem ou mulher e isto não pode acontecer na era da informática e da robótica.