Escreva sobre a criação da Guerra nacional e o coronelismo
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Resumo A Guarda Nacional no Império brasileiro dá inicio a um processo de transferência legalizada do poder do estado para os grandes proprietários de terra, que eram a elite agrária do período imperial dando inicio ao que ficou conhecido como coronelismo, uma prática clientelista que se apresentou com maior força nos primeiros anos da república brasileira, o presente artigo procura dá conta da relação dessa guarda com o coronelismo.
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O coronelismo teve suas origens, no Brasil, a partir do momento em que Dom Pedro I, antes de deixar o país rumo a Portugal, no ano de 1827, criou o cargo de juiz de paz. A principal consequência da criação desse cargo foi a ampliação do poder local dos proprietários de terras e de escravos.
O juiz de paz era eleito pelos cidadãos ativos (pessoas que tinham o direito de votar porque possuíam uma determinada renda) de cada região e exercia a função de polícia (tinha o poder de prender e julgar as pessoas). Portanto, a criação do juiz de paz significou a retirada da justiça da esfera pública e passou a ser responsabilidade dos proprietários de terras e fazendeiros locais.
Durante o período regencial (1831-1840) era comum o abuso de poder dos juízes de paz. A partir do momento em que assumiram o poder, os regentes criaram a Guarda Nacional, que acabou contribuindo para ampliar o poder dos proprietários de terras e de escravos.
Rapidamente, a Guarda Nacional substituiu o Exército, fato realizado pelos regentes que não confiavam nos oficiais do Exército, que se mostravam inclinados a reivindicar a volta do imperador.
A participação na Guarda Nacional no Brasil era estipulada pela renda do indivíduo. Durante o período regencial, os títulos militares de tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel (o posto mais alto) foram vendidos pelo governo imperial. Dessa maneira, os grandes proprietários de terras e de escravos de diferentes regiões brasileiras passaram a ter autoridade militar. Durante a Primeira República (1889-1930), o coronelismo acentuou-se como poder local e, nesse momento, o coronel passou a exercer o chamado mandonismo político.
Com o decorrer do tempo, os coronéis da Guarda Nacional passaram a conduzir a vida social de cada região no Brasil. Eles mandavam e desmandavam na população local, isto é, passaram a ter poder de vida e morte sobre as pessoas que viviam próximas a eles.
A Guarda Nacional deixou de existir no início do século XX, porém, até os dias atuais, alguns latifundiários (grandes proprietários de terra) ainda são chamados de coronéis.
O juiz de paz era eleito pelos cidadãos ativos (pessoas que tinham o direito de votar porque possuíam uma determinada renda) de cada região e exercia a função de polícia (tinha o poder de prender e julgar as pessoas). Portanto, a criação do juiz de paz significou a retirada da justiça da esfera pública e passou a ser responsabilidade dos proprietários de terras e fazendeiros locais.
Durante o período regencial (1831-1840) era comum o abuso de poder dos juízes de paz. A partir do momento em que assumiram o poder, os regentes criaram a Guarda Nacional, que acabou contribuindo para ampliar o poder dos proprietários de terras e de escravos.
Rapidamente, a Guarda Nacional substituiu o Exército, fato realizado pelos regentes que não confiavam nos oficiais do Exército, que se mostravam inclinados a reivindicar a volta do imperador.
A participação na Guarda Nacional no Brasil era estipulada pela renda do indivíduo. Durante o período regencial, os títulos militares de tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel (o posto mais alto) foram vendidos pelo governo imperial. Dessa maneira, os grandes proprietários de terras e de escravos de diferentes regiões brasileiras passaram a ter autoridade militar. Durante a Primeira República (1889-1930), o coronelismo acentuou-se como poder local e, nesse momento, o coronel passou a exercer o chamado mandonismo político.
Com o decorrer do tempo, os coronéis da Guarda Nacional passaram a conduzir a vida social de cada região no Brasil. Eles mandavam e desmandavam na população local, isto é, passaram a ter poder de vida e morte sobre as pessoas que viviam próximas a eles.
A Guarda Nacional deixou de existir no início do século XX, porém, até os dias atuais, alguns latifundiários (grandes proprietários de terra) ainda são chamados de coronéis.
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