História, perguntado por biancacarol336, 6 meses atrás

escreva oque o filme o fabuloso destino de amelie poulain e me diga oque tem aver com fotografia​


biancacarol336: booom eu espero que esteja ne
biancacarol336: sim é um
biancacarol336: lkkk eu espero

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Respondido por miguellucas2027
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Resposta:

Essa reflexão busca ponderar sobre o papel assumido pelos retratos fotográficos presentes no filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (França, 2001) de Jean-Pierre Jeunet. Explorando brevemente a relação das personagens com suas memórias e a construção da imagem fotográfica como fixação de uma realidade efêmera.

Como um mecanismo cultural, o cinema possui sua própria história que surge em um determinado contexto social. A indagação de como os indivíduos e grupos compreendem o seu tempo é que torna possível o estudo do cinema como um documento de história social (SORLIN, 1992, 164). Ao passo que, dotado de uma linguagem visual que lhe é própria, pode ser analisado também, por um viés sociológico a partir de sua estruturação interna.

A história relatada no filme francês, que remonta um olhar afável à Amélie, filha de um aposentado, ex-médico do exército, e de uma diretora de escola, apresenta sua infância um tanto incomum, isso porque frente ao pai, a quem amava, mas também temia, seu coração disparava de ansiedade. Por conta dessa aceleração, Amélie foi diagnosticada pelo próprio pai como portadora de problemas cardíacos. Por esse diagnóstico, a menina frequentou a escola e foi alfabetizada em casa por sua mãe.

De fato, a técnica promete fixar imagens efêmeras por meio da película fotográfica. Mas nem sempre foi assim: as técnicas de reprodução da imagem evoluíram com o tempo. No passado, a produção de imagem se dava por meio das mãos humanas que pincelavam os quadros. Estas foram paulatinamente substituídas pelo olho em junção com a tecnologia. O olho apreende depressa aquilo que, vagarosamente a mão desenha. Na modernidade, o processo da reprodução de imagens passou a ter o mesmo nível de aceleração quanto os diálogos entre os indivíduos (BENJAMIN, 1996b, 107).

Já adulta, a garçonete Amélie (Audrey Tatou) vive agora cercada de pessoas que não conseguem se libertar do passado. Uma guarda fotografias e cartas do ex-marido que morreu em guerra; outro, grava com um gravador todas as falas ditas pela mulher por quem é obcecado. Tomada pelo ímpeto de ajudar essas pessoas a se reconciliar com as suas vidas e dramas pessoais, Amélie começa a ativamente interferir em suas vidas.

Por exemplo: em agosto de 1997 o noticiário anuncia a morte de Lady Di (princesa de Gales, vítima de um acidente de carro).  Amélie Poulain, ao escutar a notícia, deixa cair ao chão uma tampa de frasco de perfume. Ao cair de suas mãos, a tampa rola até se chocar com um falso revestimento na parede. Curiosa para saber o que o fundo falso escondia, a moça encontra um “tesouro escondido”. Trata-se de uma caixa que um menino teve o cuidado de esconder ali, 40 anos antes. Amélie decide, então, devolver o “tesouro” ao seu proprietário. À medida em que a garota faz essas incursões na vida de pessoas desconhecidas e de seus próprios amigos, ela se vê cada vez mais forçada a encarar questões relativas ao próprio passado – como a resistência que ela mesma desenvolveu, ainda criança, ao amor.

 

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Explicação:

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