Escreva Cronologia da formação do território dos EUA:
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Explicação:
Destino Manifesto: Depois de conquistar a independência em 1776, a nova nação iniciou sua expansão territorial tendo como justificativa a ideologia do Destino Manifesto, ou seja, a certeza de que o povo estadunidense fora predestinado por Deus a ocupar e colonizar as terras que se estendiam até o Pacífico
Na realidade, a doutrina do Destino Manifesto justificou, no inicio, a conquista de terras até o limite natural imposto pelo Rio Mississipi (área original das Treze Colônias inglesas); posteriormente, foram conquistados novos territórios que se estendem até o oceano Pacífico.
Guerra de 1812: Em 1812, os EUA iniciam uma guerra contra a Inglaterra, devido a desentendimentos gerados a partir do conflito entre Inglaterra e França, no qual os EUA declararam neutralidade. A guerra foi causada por dois fatores: os interesses dos grupos expansionistas estadunidenses, conhecidos como os warhawks (“falcões de guerra”), em tomar o Canadá da Grã-Bretanha; e os ataques da Grã-Bretanha aos navios estadunidenses que tentavam romper o bloqueio naval britânico imposto à França durante as Guerras Napoleônicas.
Doutrina Monroe: Ao mesmo tempo em que os EUA realizavam sua expansão territorial em direção ao Oeste e as antigas colônias latino-americanas da Espanha e de Portugal obtinham a independência, na Europa ocorria à restauração do absolutismo monárquico, através da Santa Aliança.
Nesse mesmo período, a Rússia, uma das nações ligadas a Santa Aliança, conquistava o Alasca, no nordeste do continente americano. Esses fatos levaram os EUA a estabelecer a Doutrina Monroe. Essa doutrina, criada em 1823 pelo presidente James Monroe, baseava-se no princípio "América para os americanos". Ou seja, os EUA deixavam claro que não tolerariam a influência de potências europeias na América.
Logo após foram anexados os territórios comprados de outras nações, como a Louisiana (França) Oregon (Reino unido) Florida (Espanha) Alaska (Rússia)
Anexação de territórios mexicanos:
Em 1821 os norte-americanos passaram a colonizar parte do México com aval do próprio governo mexicano, que em troca, exigiu lealdade e a adoção do catolicismo nas áreas ocupadas. Por volta de 1830, cerca de 20 mil tinham se fixado no território. As dificuldades para consolidação de um Estado Nacional no México, marcadas por constantes conflitos internos e ditaduras, acabaram criando condições mais favoráveis ainda para a expansão dos Estados Unidos. Lázaro Cárdenas, presidente mexicano (1934-1940), em relação ao imperialismo norte-americano comentou: "Pobre México, tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos".
Anexação do Texas: Alarmado com o grande número de norte-americanos em seu território, o governo mexicano tentou conter a imigração americana e proibir a escravidão na província (o México tinha abolido o trabalho escravo em 1829). Por sua vez, os colonos americanos, acostumados com as tradições liberais dos EUA, entraram em confronto com a ditadura do presidente mexicano, o general Antonio López de Santa Anna. O resultado foi a Revolução Texana (1835-1836) — a luta pela independência do Texas, dirigida pelos colonos americanos (os texanos, que incluíam também os mexicanos locais).
Guerra Mexicano-Americana: Após a anexação do Texas, o próximo objetivo dos EUA seria a compra dos territórios de Novo México e Califórnia, esta última devida principalmente aos portos existentes no Pacífico e pelos milhares de americanos que se haviam instalado na Califórnia.
O México se recusa a iniciar as negociações com os EUA e já sabendo do ataque ordenado pelo então presidente dos EUA, James K. Polk, se adianta e ataca uma patrulha estadunidense que se encontrava a leste do Rio Grande, território ainda mexicano, porém os EUA se aproveitam dessa ocorrência alegando o “derramamento de sangue norte- americano em solo norte-americano” e declara guerra ao México em 13 de maio de 1846.
A Guerra Mexicana, quaisquer que tenham sido seus princípios morais, foi a mais bem-sucedida de todas em que participaram os norte-americanos. O conflito foi um desastre para os mexicanos, apesar de eles possuírem um exército 4 vezes maior do que o americano, ainda que mal treinado.
O extermínio dos povos nativos americanos: As maiores vítimas da marcha para o Oeste foram os indígenas. Estes encontravam-se em estágios de pouco desenvolvimento se comparados aos astecas, maias e incas, daí sua dificuldade para resistir ao domínio e força dos brancos europeus. Os norte-americanos acreditavam que, além de serem os predestinados por Deus a ocuparem todo o território, deveriam cumprir a missão de civilizar outros povos.