Escreva com a sua prática de vivencial cotidiana, sobre: BIOÉTICA.
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BIOÉTICA DA VIDA COTIDIANA A bioética tem se ocupado de questões fundamentais da humanidade que, seguramente, modificaram nossa sociedade e o seu futuro, e que influenciam o comportamento do indivíduo. Por exemplo, como lidar eticamente com as novas definições de início e de fim da vida humana ou da qualidade de vida humana, o que pode ser realizado do ponto de vista ético em experimentos científicos, como lidar eticamente com o meio ambiente. Porém, entendo que a bioética dá pouca atenção ao cotidiano da vida.
A psicanálise, por sua vez, também lida com questões fundamentais da humanidade só que desde o vértice do indivíduo, mas que seguramente modificaram a sociedade. Por exemplo, a definição de inconsciente, do conceito de pulsões diferenciando-as dos instintos ou do conceito de pulsão de morte. Considero, no entanto, que a psicanálise dedicou pouca atenção a questões sociais.
Tanto a bioética quanto a psicanálise revolucionaram a humanidade; a primeira partindo de uma percepção externa do ser humano e a outra, de sua percepção interna. O que tentaremos elaborar neste artigo é uma integração da bioética com a psicanálise, pois seguramente ambas tem em comum a preocupação ética das relações humanas e são valorizadas a partir do vértice subjetivo.
Neste esforço, poderá se pensar o indivíduo e a sociedade de uma forma única, desde seu componente externo ou moral e de seu componente interno ou ético.
A psicanálise surgiu como uma possibilidade de se entender o indivíduo, com suas características comuns, mas também com suas características próprias. O indivíduo em seu eterno conflito, entre o retorno do reprimido e a sua necessidade de elaboração das pulsões para o convívio social, deverá processar esse mal-estar da cultura.
A psicanálise mostra-nos a importância das funções familiares (pai, mãe) na estruturação psicossocial do indivíduo, mostrando o quanto tais funções psíquicas permeiam as funções biológicas. Assim, o desejo incestuoso, presente em todo ser humano, tem a função, através da mãe, de erotizar a criança. O limite a esta erotização deve ser dado através da função do pai, que, no âmbito mental, é o representante da Lei (proibição do incesto). Será graças a esta primeira proibição social que a criança irá apreender o significado de limites, possibilitando estruturar seu funcionamento mental e seu ingresso ético na cultura.
Como o indivíduo pode apreender a cultura e as pulsões para se conhecer e lidar com os limites sociais? A proibição do incesto funciona como o organizador mental e social quando propõe limites às pulsões, permitindo que o indivíduo se relacione de outra forma frente ao mundo, deixando de ser dominado por seus impulsos e passando a ser um sujeito capaz de organizar suas próprias ações. Desse modo, a repressão das pulsões incestuosas permite a formação de uma estrutura mental com id, ego e superego, que possibilita a introjeção de funções psicossociais e o respeito ao outro, que são os fundamentos da bioética.
Tendo este conflito entre as instâncias do aparelho mental como base do desenvolvimento e do funcionamento humanizado, pensamos na reflexão bioética como a extensão deste conflito para as relações sociais.
Esse processo, que se repetirá em cada indivíduo e deverá ser elaborado durante toda a vida, é o desafio da bioética.
Sabemos que a compreensão do funcionamento mental do ser humano surgiu a partir da tentativa de identificação e compreensão do funcionamento psicopatológico. Assim, Freud elaborou uma teoria e uma prática do funcionamento humano; através do melhor conhecimento dos sintomas de perturbações mentais, ele pode compreender os "comportamentos sintomáticos" presentes na vida cotidiana, como os lapsos de memória, os sonhos, atos falhos, desenvolvimento da sexualidade etc...
Percebemos que a bioética surgiu da necessidade de compreender e repensar os "sintomas" da sociedade moderna. A reflexão bioética surgiu através da percepção das mudanças das relações psicossociais ocasionadas pelos grandes avanços científicos e tecnológicos, fazendo renascer o conflito entre ciências biológicas e as ciências humanas.
A psicanálise, por sua vez, também lida com questões fundamentais da humanidade só que desde o vértice do indivíduo, mas que seguramente modificaram a sociedade. Por exemplo, a definição de inconsciente, do conceito de pulsões diferenciando-as dos instintos ou do conceito de pulsão de morte. Considero, no entanto, que a psicanálise dedicou pouca atenção a questões sociais.
Tanto a bioética quanto a psicanálise revolucionaram a humanidade; a primeira partindo de uma percepção externa do ser humano e a outra, de sua percepção interna. O que tentaremos elaborar neste artigo é uma integração da bioética com a psicanálise, pois seguramente ambas tem em comum a preocupação ética das relações humanas e são valorizadas a partir do vértice subjetivo.
Neste esforço, poderá se pensar o indivíduo e a sociedade de uma forma única, desde seu componente externo ou moral e de seu componente interno ou ético.
A psicanálise surgiu como uma possibilidade de se entender o indivíduo, com suas características comuns, mas também com suas características próprias. O indivíduo em seu eterno conflito, entre o retorno do reprimido e a sua necessidade de elaboração das pulsões para o convívio social, deverá processar esse mal-estar da cultura.
A psicanálise mostra-nos a importância das funções familiares (pai, mãe) na estruturação psicossocial do indivíduo, mostrando o quanto tais funções psíquicas permeiam as funções biológicas. Assim, o desejo incestuoso, presente em todo ser humano, tem a função, através da mãe, de erotizar a criança. O limite a esta erotização deve ser dado através da função do pai, que, no âmbito mental, é o representante da Lei (proibição do incesto). Será graças a esta primeira proibição social que a criança irá apreender o significado de limites, possibilitando estruturar seu funcionamento mental e seu ingresso ético na cultura.
Como o indivíduo pode apreender a cultura e as pulsões para se conhecer e lidar com os limites sociais? A proibição do incesto funciona como o organizador mental e social quando propõe limites às pulsões, permitindo que o indivíduo se relacione de outra forma frente ao mundo, deixando de ser dominado por seus impulsos e passando a ser um sujeito capaz de organizar suas próprias ações. Desse modo, a repressão das pulsões incestuosas permite a formação de uma estrutura mental com id, ego e superego, que possibilita a introjeção de funções psicossociais e o respeito ao outro, que são os fundamentos da bioética.
Tendo este conflito entre as instâncias do aparelho mental como base do desenvolvimento e do funcionamento humanizado, pensamos na reflexão bioética como a extensão deste conflito para as relações sociais.
Esse processo, que se repetirá em cada indivíduo e deverá ser elaborado durante toda a vida, é o desafio da bioética.
Sabemos que a compreensão do funcionamento mental do ser humano surgiu a partir da tentativa de identificação e compreensão do funcionamento psicopatológico. Assim, Freud elaborou uma teoria e uma prática do funcionamento humano; através do melhor conhecimento dos sintomas de perturbações mentais, ele pode compreender os "comportamentos sintomáticos" presentes na vida cotidiana, como os lapsos de memória, os sonhos, atos falhos, desenvolvimento da sexualidade etc...
Percebemos que a bioética surgiu da necessidade de compreender e repensar os "sintomas" da sociedade moderna. A reflexão bioética surgiu através da percepção das mudanças das relações psicossociais ocasionadas pelos grandes avanços científicos e tecnológicos, fazendo renascer o conflito entre ciências biológicas e as ciências humanas.
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Á Biotica é uma área de estudo indisciplina que envolve á Ética e a biologia fundamentados os princípios éticos que regem a vida quando essa é colocada em pela medicina ou pela Ciências,A palavra Biótica é uma junção dos radicais "bio" ,que advèm dos gregos bios e significa vida no sentido animal e filosóficos do termo (ou seja bio é vida pulsante dos animais, aquela q nós mantém vivos).
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