Escreva as principais cidades estados dos fenícios
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Resposta:
Considera-se que os Fenícios eram descendentes dos netos de Noé, os semitas. Por morarem numa faixa estreita do litoral (hoje o atual Líbano) desenvolveram o comércio marítimo. Como possuíam muito cedro, tornaram-se exímios construtores de navios.
Biblos, Tiro e Sidon. Possuíam bons portos e isto era fundamental numa civilização como a Fenícia que era voltada ao comércio marítimo. É bom saber que a Fenícia não era como um estado onde haviam as cidades, valia mais o conceito Grego onde cada cidade, era uma cidade-estado com formas de governo diferentes, etc.
Biblos: ou Bulbos não era somente o nome de uma poderosa comunidade fenício. Biblos era também a palavra grega para o papiro, ou seja, o material sobre o qual se podia escrever. Foi dessa palavra que se desenvolveu mais tarde a expressão, biblion, o livro, e, por fim, O Livro dos Livros. Sua datação é da idade do Bronze, levando os arqueólogos a concluírem que ela está entre as mais antigas comunidades humanas de existência perene no mundo. Possuía o mais intenso e importante comércio marinho. Um muro com duas entradas, uma voltada para o continente, outra para o mar, cercava toda a comunidade. As suas ruelas concêntricas dirigiam-se para o centro da cidade. Um sistema de canais conduzia para fora de seus muros as águas das chuvas e dos esgotos.
Esse tipo de construção e as ricas oferendas encontradas junto aos antigos túmulos indicam que não era das piores a vida que levavam os habitantes da primitiva Biblos. De fato, devem ter sido abastados e, portanto, dispostos a defender suas posses sempre que necessário.
Sidon: primeiro empório fenício, negociou em metais: explorou o cobre em Chipre e o ouro nos rios da Cólquida, no pé do Cáucaso (atualmente a Mingrelia) e traficou no Mar Negro XIII ou XIV séculos antes de Cristo. Destruída Sidon pelos filisteus, povo igualmente marítimo, estabelecidos mais ao sul, fundou-se Tiro, cujas expedições atingiram sucessivamente a Sicília, a Sardenha, a Córsega, as Baleares, a Península Hispânica,donde também traziam prata, e o Atlântico tormentoso da baía de Biscaia. A lenda fenícia atribui a seu Hércules nacional, o deus Melkarth, do comércio, que é o mesmo Marloc cartaginês ( lembrando que Cartago também foi uma cidade fenícia), a façanha da separação da Espanha e da África.
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